Um corretor de fazendas de Campo Grande, acabou tendo o nome de sua empresa usada em um golpe que teria sido aplicado por um preso do Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande, que estaria pedindo dinheiro em nome da vítima para amigos e familiares dela, após acessar o celular pelo WhastApp.
Ao ser flagrado aplicando os golpes, o detento disse que estava fazendo ‘o corre dele’ e que não iria ser ‘intimidado por polícia’. Nos áudios, o preso, que ainda não foi identificado, fala que está encarcerado no raio 3 da Máxima e que, se a polícia quiser, ‘é só colar lá’.
Nos diversos áudios que trocou após ser flagrado, o detento diz que não quer ‘nada de ninguém’, e que estaria apenas ‘trampando’. ‘Mesmo que seja errado, só quero meu dinheiro’. O preso ainda fala que o que não falta é ‘radinho’ – termo usado pelos detentos para o aparelho celular – na penitenciária.
Indignado com o preso
O corretor disse ao Jornal Midiamax que a primeira pessoa a receber o pedido de ajuda do detento, que se passava por ele teria sido a sua mãe e que ela desconfiou, já que ele nunca pediu dinheiro a ela. “Ela me ligou na hora. Assim, descobri o que estava acontecendo”.
Até a esposa do corretor foi vítima dos pedidos do preso, que pediu dinheiro a ela por meio do WhatsApp, tentando se passar por ele.
Segundo o corretor, após a descoberta, o detento passou a usar a foto de uma mulher no WhatsApp para tentar continuar aplicando os golpes. Ele ainda relatou que não clicou em nenhum link recebido pelo WhatsApp, e que é muito cuidadoso com este tipo de mensagem recebida. O corretor afirmou que ainda vai fazer boletim de ocorrência relatando a situação.
O Jornal Midiamax entrou em contato com a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) para esclarecimentos sobre o caso e para saber se o preso já foi identificado, assim como o motivo dele portar um celular, mas até om fechamento da matéria não foi encaminhado posicionamento. O espaço segue aberto para manifestação.