Na última semana, a Delegacia de Polícia Civil de Camapuã recebeu um relato preocupante de um empresário local. Um homem de 35 anos compareceu às autoridades informando que sua empresa de roupas pode ter sido alvo de um golpe perpetrado por uma ex-funcionária.
De acordo com o relato do empresário, duas clientes procuraram sua loja para relatar que estavam sendo cobradas por uma ex-funcionária por vendas realizadas anteriormente, as quais foram pagas através de notas promissórias. Essas transações ocorreram após o desligamento da suspeita, que deixou a empresa em 18 de janeiro de 2024.
O empresário ficou ciente dessas cobranças quando uma das clientes relatou ter transferido valores via PIX para a ex-funcionária, acreditando estar quitando sua dívida com a loja. Outra cliente, mesmo sabendo do desligamento da suspeita, também realizou um pagamento a ela, presumindo que estava honrando sua obrigação com a empresa.
Em suas conversas com as clientes afetadas, foi revelado que a ex-funcionária teria recebido um total de R$ 136,00, R$ 200,00 e R$ 211,00 em sua conta pessoal. Esses pagamentos foram feitos com base na confiança de que estavam liquidando dívidas com a loja.
O empresário reforça que a suspeita recebia um salário fixo, além de comissões sobre as vendas, o que torna injustificável sua conduta de cobrar valores diretamente das clientes após deixar a empresa.
Além das preocupações financeiras, o empresário também manifestou sua frustração ao descobrir que há um boato em circulação na comunidade, sugerindo que sua empresa não remunera adequadamente seus funcionários.
Diante desses fatos, o caso foi oficialmente registrado na Delegacia de Polícia Civil de Camapuã, onde espera-se que as devidas investigações sejam conduzidas para esclarecer a situação e recuperar os valores indevidamente cobrados.
Esta é uma situação que levanta questões sobre a confiança no ambiente de trabalho e a importância de práticas transparentes e éticas tanto por parte dos empregadores quanto dos funcionários.
Fonte: Maikon Leal