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EUA apuram quase colisão de avião civil e da Força Aérea perto da Venezuela

Por Redação

Em 15 de dezembro de 2025

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Avião Airbus A321 da JetBlue Airways decola do Aeroporto Internacional de Los Angeles com destino a Nova York em 17 de outubro de 2025 • Kevin Carter/Getty Images

O Comando Sul dos Estados Unidos afirmou à CNN Brasil que está ciente dos relatos de que um avião da companhia aérea JetBlue evitou uma colisão com uma aeronave da Força Aérea americana perto da Venezuela e destacou que está analisando o caso.

“As tripulações aéreas militares são profissionais altamente treinados que operam de acordo com os procedimentos estabelecidos e os requisitos aplicáveis ​​do espaço aéreo”, comentou o Comando Sul, que é responsável pelas operações militares dos EUA na América Latina.

“A segurança continua sendo nossa principal prioridade e estamos trabalhando pelos canais apropriados para avaliar os fatos que envolvem a situação”, adicionou.

Em nota à CNN Brasil, a JetBlue afirmou que os funcionários da companhia são treinados nos “procedimentos adequados” para diversas situações de voo e que a segurança é a prioridade máxima.

“Agradecemos a eles por relatarem prontamente essa situação à nossa equipe de liderança. Reportamos este incidente às autoridades federais e participaremos de qualquer investigação”, adicionou a empresa.

Curaçao é uma ilha a cerca de 60 quilômetros da Venezuela que faz parte do Reino dos Países Baixos.

Segundo a CNN Internacional, o Conselho Nacional de Segurança no Transporte dos EUA e o Conselho de Segurança Holandês também estão cientes do caso e analisam o ocorrido.

Avião evita colisão perto da Venezuela

O caso aconteceu na última sexta-feira (12), envolvendo o voo 1112 da JetBlue, que decolou de Curaçao e ia até Nova York.

O piloto da empresa afirmou que a aeronave militar estava com o transponder desligado — equipamento essencial para monitoramento –, segundo gravação de uma conversa com o controle de tráfego aéreo no site especializado LiveATC.

“Acabamos de ter uma aeronave passando bem na nossa frente, a menos de oito quilômetros de nós, talvez três ou quatro quilômetros, mas era um avião-tanque de reabastecimento da Força Aérea dos Estados Unidos, e ele estava na nossa altitude. Tivemos que interromper a subida”, comentou o piloto.

“Eles cruzaram diretamente nossa rota de voo. Tivemos que parar de subir. (…) O transponder deles está desligado. É um absurdo”, adicionou.

De acordo com o piloto, a aeronave da Força Aérea dos EUA estava indo em direção ao espaço aéreo da Venezuela.

Mobilização militar dos EUA no Caribe

Nos últimos meses, os Estados Unidos enviaram milhares de soldados, aeronaves e até o maior porta-aviões do mundo para o Caribe.

Os militares fizeram diversos ataques contra embarcações na região e no Oceano Pacífico que supostamente estariam transportando drogas. Porém, foram levantadas dúvidas sobre a legalidade dessa ofensiva.

O governo de Donald Trump tem acusado o regime de Nicolás Maduro de estar envolvido com o narcotráfico, algo que o venezuelano nega. O presidente americano não descartou fazer ataques diretamente contra o país sul-americano.

No final de novembro, Trump afirmou que as companhias aéreas deveriam considerar o espaço aéreo venezuelano fechado. O caso gerou críticas dos países da região, incluindo a Colômbia.

De toda forma, diversas empresas suspenderam as operações na Venezuela citando risco à segurança.

*com informações da CNN Internacional

CNN

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