Encarregado de organizar a viagem do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) aos Estados Unidos, um diplomata da delegação brasileira foi diagnosticado com Covid-19.
O Metrópoles entrou em contato com o Palácio do Planalto e com o Ministério das Relações Exteriores para questionar quais protocolos sanitários foram adotados para evitar a transmissão do vírus. Não houve resposta até a última atualização desta reportagem. O espaço segue aberto para manifestações.
O diplomata, que trabalha no cerimonial do presidente da República no Palácio do Planalto, viajou a Nova York para organizar a participação de Bolsonaro na 76ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), com abertura prevista para terça-feira (21/9).
Bolsonaro na ONU
A Assembleia Geral da ONU deve reunir mais de 100 líderes na sede da organização, em Nova York. Neste ano, o evento será realizado no modelo híbrido, com participações virtuais, gravadas e presenciais, diferentemente da edição passada, que foi 100% virtual, devido à pandemia de coronavírus.
O presidente Jair Bolsonaro deve fazer o discurso de abertura do debate, na manhã de terça-feira. Nesta segunda-feira (20/9), ele se reuniu com o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson.
Segundo levantamento feito pelo Metrópoles, Bolsonaro está entre os 60 chefes de governo dos países integrantes da ONU que não informaram, oficialmente, se foram vacinados contra a Covid-19.
O chefe do Executivo federal brasileiro já está apto a tomar a vacina contra a doença desde abril deste ano, mas vem afirmando que só receberá a proteção contra o vírus após o último brasileiro ser imunizado.
“Todo mundo já tomou vacina no Brasil? Depois que todo mundo tomar, eu vou decidir meu futuro”, disse o presidente na quinta-feira (16/9), em uma transmissão nas redes sociais.