No último final de semana, a BR-163, conhecida como “rodovia da morte”, testemunhou mais uma série de tragédias que ressaltam a urgência de ações para garantir a segurança dos motoristas que trafegam por essa extensa via de 847 quilômetros em Mato Grosso do Sul.

Na madrugada de sábado para domingo, sete vidas foram perdidas em acidentes distintos ao longo da rodovia. O mais recente foi um trágico choque entre um pálio ocupado por quatro jovens e uma carreta carregada de couro bovino, resultando na perda irreparável de Álvaro Henrique Quadros Sampaio, Alipio de Oliveira Neto, Pedro Henrique Oliveira Lopes e Carlos Daniel Marques Silva.

Além desse terrível acidente, três mortes foram registradas em um acidente anterior no anel viário de Campo Grande, onde mais vidas foram ceifadas em uma colisão entre um veículo de passeio e uma carreta.

Os dados assustadores da Confederação Nacional do Transporte revelam um aumento de mais de 39% no número de mortes na BR-163, colocando em destaque a necessidade premente de medidas para reverter esse trágico cenário. Apesar da privatização e promessas de melhoria, a rodovia continua figurando como uma das mais perigosas e letais do país.

Com a obra de duplicação longe de ser concluída, apenas uma pequena parte dos quilômetros previstos foi efetivamente duplicada, deixando em aberto questões sobre a segurança e manutenção adequada dessa importante rodovia que corta o estado de Mato Grosso do Sul.

Diante dessas tragédias recorrentes, é crucial que autoridades, concessionárias e a sociedade como um todo redobrem esforços na promoção de ações que garantam a segurança dos usuários da BR-163 e evitem que mais vidas sejam perdidas nessa “rodovia da morte”.

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