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Homem é preso por fabricar perfumes falsificados em casa

Por Redação

Em 16 de agosto de 2024

Durante uma investigação, agentes da Polícia Civil se surpreenderam ao descobrir uma fábrica de perfumes falsificados em um imóvel no Bairro Novo Oeste, em Três Lagoas, a 326 quilômetros de Campo Grande. Um homem, cuja identidade não foi revelada, foi preso em flagrante pela produção ilegal dos produtos.

O flagrante ocorreu quando a Polícia Civil recebeu denúncias de que pessoas estariam vendendo perfumes falsificados e fabricados artesanalmente com o uso de substâncias nocivas à saúde, na região central do município.

Com o auxílio dos agentes da SIG (Seção de Investigação Geral) e do NRI (Núcleo Regional de Inteligência), os policiais iniciaram uma investigação e, durante diligências nas ruas de Três Lagoas, encontraram um suspeito vendendo os perfumes.

Ao avistar a aproximação das viaturas, o suspeito correu, mas foi alcançado quilômetros à frente, quando se ocultava dentro de uma lanchonete. Próximo ao local onde estava escondido, os policiais encontraram frascos de perfumes tradicionais dentro de embalagens de isopor e plástico. O homem confirmou aos policiais que estava comercializando os produtos na cidade.

Ele foi questionado sobre onde preparava as embalagens e, em resposta, levou os policiais até sua residência, localizada em um apartamento no Bairro Novo Oeste. No local, em um dos quartos, os agentes da Polícia Civil se surpreenderam ao encontrar o que parecia ser um laboratório.

No local, havia dezenas de frascos de álcool etílico, essências químicas e quase 500 frascos vazios de perfumes, tudo espalhado pelo chão. Questionado, o homem afirmou que havia adquirido as embalagens vazias no lixão da cidade, ao custo de R$ 1,00 cada, e, em seguida, misturava álcool etílico e essências de perfumes ou produtos de limpeza comprados em lojas de produtos químicos, preenchia os frascos e os vendia nas ruas da cidade.

A produção dos perfumes era feita manualmente no chão de um quarto, sem qualquer tipo de pesagem, medição ou higienização. O homem foi conduzido à Polícia Civil, onde foi autuado em flagrante pelo crime de falsificação e comercialização de substâncias cosméticas, com pena prevista de dez a quinze anos de reclusão.

Fonte; Correio do Estado

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