“Às vezes é melhor perder a vida do que a liberdade”, disse o Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Mas que liberdade se tem após a morte? Que liberdade se tem dentro de um caixão?
Para quem não sabe, a polêmica da vez, nesse tsunami de polêmicas que vivemos há quase 04 anos, é se o Brasil deve ou não exigir o comprovante de vacina para quem vem nos visitar de outro país.
Desde quase sempre muitos países exigem do turista o certificado internacional de vacinação, que é o documento que comprova a vacinação contra doenças, por exemplo, ninguém consegue adentrar em muitos países sem comprovar que tomou a vacina da febre amarela, isso porque ela é contagiosa, o princípio motriz que rege uma sociedade é de que por causa de um indivíduo não se pode colocar em risco a coletividade.
Apesar da clareza do princípio, no país que ficou discutindo “kit covid” sem nenhuma comprovação científica, que o governo federal fez campanha contra a vacinação, mas que, sobretudo, deu causa a morte de mais de 600 mil pessoas; AGORA quer criar a polêmica de não se exigir o passaporte de vacinação.
O argumento é de que ninguém pode obrigar uma pessoa a tomar uma vacina, estão lutando agora pelo direito de liberdade. Mas onde fica a liberdade da coletividade, da maioria, esta que está sendo colocada em risco quando um pessoa não toma a vacina e passa a ser um agente transmissor e incubador de novas variantes.
Ora, está comprovado cientificamente e empiricamente (realidade), que a vacina é hoje o único meio de evitar mortes, saímos de mais de 3 mil mortes por dia para menos de 300, hospitais de campanhas e ‘tendas da covid’ foram suspensas, ou seja, temos dados reais que comprovam que com a vacinação houve uma queda galopante nas mortes e nas internações.
Entretanto, há ainda quem acredite em teorias de conspirações mirabolantes, mas se esta pessoa tivesse colocando em risco só a sua vida, tudo bem, seria seu direito. O problema é ela estar colocando em risco a vida de todos nós, é através dessa pessoa que o vírus continua sendo transmitido e gerando mutações.
Exigir o passaporte de vacinação para quem vem de fora e para quem está dentro do país é o mínimo que deveria ser feito, pois o Estado precisa proteger a vida da coletividade, é isso que significa viver em sociedade, quem não quer se vacinar não pode circular livremente por aí, a coletividade não pode perder sua liberdade por causa deste indivíduo, quem tomou a vacina tem que ter o direito e a liberdade de sair e viver sem medo, sem medo de ir para um lugar onde alguém ali possa ser um transmissor de um vírus mortal, que já matou mais de 600 mil pessoas.
Mais de 65% dos brasileiros estão completamente imunizados, a liberdade dessas pessoas que não aguentam mais essa crise pandêmica, tanto sob o viés da saúde, quanto o viés econômico, não pode ser preterida. As pessoas precisam trabalhar, deixar de seguir a ciência novamente é insistir em errar, hoje o Brasil não pode mais se dar a esse luxo!
Que empresário aguentará outro lockdown? NENHUM!
Frisa-se, 80% dos mortos e internados por covid agora não estavam vacinados. NÃO PODEMOS IGNORAR ESSES DADOS, o político ou gestor que pensa no povo, na coletividade, deve sim ser a favor do passaporte e do selo anti-covid. Essa questão não tem lado político, pois a vida é do interesse de todos.