Durante mais um desdobramento da Operação “Paraíso Marcado” quatro policiais militares foram presos e uma servidora pública do Poder Judiciário foi afastada, em combate a organização criminosa que atua em Bonito.

O MPMS considerou elementos probatórios de conduta imprópria, assim como violação de princípios éticos na atuação da servidora. O esposo da dela, que era integrante do grupo criminoso foi preso.

Os policiais foram encaminhados para o presídio e devem ser transferidos para a Prisão Militar.

Segunda Fase

O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), por meio do Grupo de Atuação Especial ao Crime Organizado (GAECO), deflagou a segunda fase que resultou em 7 mandados de prisões preventivas, medida cautelares, e o afastamento de cargo de uma servidora pública.

Na ação foi preso o suspeito de comandar a organização, Eliandro Fernandes do Amaral, de 45 anos, o vulgo “Cateto”. Em 2008, o irmão dele, José Elias do Amaral, foi morto em meio a guerra do tráfico na região da fronteira com o Paraguai.

Ele possui histórico antigo de atividades ligadas a Fernandinho Beira-Mar, condenado há mais de 320 anos de prisão por tráfico de drogas, formação de quadrilha, homicídios, entre outros.

A atuação da organização criminosa em questão estava envolvida com tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e comércio de armas.

Além da movimentação das equipes do GAECO, a operação contou com o apoio de equipes ostensivas do Departamento de Operações de Fronteira (DOF), atuando em 3 municípios: Dourados, Bonito e Guia Lopes da Laguna.

“Paraíso Marcado”

O nome faz alusão ao local escolhido pelo líder da organização criminosa para estabelecer residência e base para suas atividades ilícitas, a cidade turística de Bonito.

A redação do Correio do Estado entrou em contato com a Polícia Militar e até o fechamento da matéria não recebeu resposta.

Fonte: Correio do Estado