Quatro pessoas morreram vítimas de dengue na última semana em Mato Grosso do Sul. No ano, já são 10 óbitos pela doença no Estado.
Boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) aponta que as novas vítimas tinham idades entre 64 e 88 anos.
Os dados apontam que, das 10 mortes, apenas uma vítima tinha 33 anos, enquanto as demais eram crianças, com idades entre 1 mês e sete anos, ou idosas.
Com relação aos quatro óbitos da semana, um era um homem de 73 anos, morador de Naviraí, e as outras três eram mulheres, sendo uma de 64 anos, de Sete Quedas; uma de 88 anos de Amambaí e uma de 70 anos, de Paranhos.
Campo Grande não registrou nenhuma morte por dengue neste ano. No Estado, há ainda 11 óbitos em investigação.
Na última semana, também foram notificados 660 casos prováveis e confirmados 562. No ano, são 11.708 notificados e 4.325 confirmados.
Apesar das mortes se concentrarem na faixa etária de idosos e crianças, a maioria dos casos notificados está na faixa adulta, se concentrando na população jovem e adulta, com idade entre 20 e 29 anos (19,13%), seguido por 10 a 19 anos (17,46%) e 30 a 39 anos (15,67%).
Na última semana, o número de municípios com alta incidência de dengue caiu de 44 para 40. Há ainda 29 cidades estão com média incidência e 10 têm baixa incidência, incluindo Campo Grande.
Em todo o ano passado, foram notificados confirmados 41.046 casos de dengue no Estado, com 42 mortes.
Vacina
Em fevereiro, foi iniciada a vacinação contra a dengue na rede pública de saúde. A Qdenga é aplicada gratuitamente em crianças/adolescentes de 10 a 14 anos.
Quem está fora da faixa etária classificada como prioritária deve procurar a vacina na rede particular.
A Qdenga previne exclusivamente casos de dengue e não protege contra outros tipos de arboviroses, como Zika, Chikungunya e febre amarela.
O esquema completo da vacina é composto por duas doses, a serem administradas por via subcutânea com intervalo de 3 meses entre elas. Quem já teve dengue também deve tomar a dose.
Para quem apresentou a infecção recentemente, a orientação é aguardar 6 meses para receber o imunizante. Já quem for diagnosticado com a doença no intervalo entre as duas doses deve manter o esquema vacinal, desde que o prazo não seja inferior a 30 dias em relação ao início dos sintomas.
Fonte: Correio do Estado
