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Busca por seguros de motos cresce, enquanto a de carros cai em 12 meses

Por Redação

Em 19 de setembro de 2025

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Levantamento da B3, operadora da Bolsa de Valores, aponta aumento de 10,3% nas vendas financiadas de motos em agosto, na comparação com o mesmo mês no ano passado. Ao todo, foram 170 mil unidades financiadas, dos quais 126 mil novos. Em agosto de 2024, foram 154 mil unidades, sendo 114 mil novas.
Em julho deste ano, foram 160 mil unidades (115 mil novas).
O crescimento, no entanto, não ocorreu para outros tipos de veículos. Os veículos leves financiados (carros, utilitários, SUV) apresentaram redução de 4,5% frente a agosto de 2024 e de 5,6% comparado a julho de 2025.
Os veículos pesados (caminhões, ônibus, reboques) tiveram queda de 15,9% em relação a agosto de 2024 e 9,9%, em comparação a julho deste ano .
O total de vendas financiadas de veículos no país chegou a 622 mil unidades no mês, o que representa queda de 1,5% na comparação com agosto de 2024 e de 2,7% em relação a julho de 2025.
No acumulado do ano, os financiamentos já atingiram a marca de 4,669 milhões de unidades, com ligeira queda em relação ao ano passado (0,4%).
No mês de agosto, foram 29,6 mil veículos financiados vendidos por dia útil, melhor média do ano.
“Esse desempenho mostra que o mercado continua aquecido, superando inclusive o excelente resultado registrado no ano anterior”, afirmou Daniel Takatohi, Superintendente de Produtos de Financiamentos na B3.
A B3 gerencia o Sistema Nacional de Gravames, base de dados que reúne o cadastro das restrições financeiras de veículos, como garantia em operações de crédito no país.

Os motociclistas brasileiros estão cada vez mais atentos à proteção de seus veículos. A procura por seguros de motos cresceu 13 pontos percentuais em 12 meses, de 28% para 41% das cotações feitas. Já a busca por seguros de automóveis caiu de 72% para 59% nesse mesmo período, segundo o Mapa de Seguros da Serasa, lançado nesta terça-feira (16).

Segundo Emir Zanatto, head de seguros da Serasa, a popularização dos aplicativos de mobilidade ampliou as opções de transporte, levando o consumidor a avaliar o custo-benefício entre carro próprio, moto ou transporte por aplicativo.

“A moto se consolidou como uma alternativa prática e acessível, tanto para deslocamento diário quanto para geração de renda”

Dentro das cotações de novos contratos em cada categoria, as cotações de automóveis passaram de 47% para 53%. No caso das motocicletas, o salto foi de 78% para 82%, evidenciando a expansão do mercado e a busca crescente por proteção sobre duas rodas.

“O carro segue sendo um bem de longo prazo, muitas vezes associado a famílias que priorizam segurança e estabilidade.”

O mapa é um indicador trimestral que mostra como os brasileiros pesquisam seguros de automóveis e motos em todo o país. O levantamento acompanha a evolução do volume e do valor das cotações, as diferenças por faixa etária, gênero, estado civil e região, além do perfil financeiro dos consumidores, incluindo renda salarial e score de crédito.

Os dados são elaborados com base nas cotações avaliadas pelo TEx Analytics, que é uma plataforma especializada em inteligência de mercado da TEx, braço da Serasa, com base no sistema de MultiCálculo utilizado por corretoras de seguros pelo Brasil para comparar e analisar preços.

O levantamento também mostra diferenças de perfil entre quem busca cada tipo de seguro. Enquanto a cotação de automóveis concentra homens casados, entre 36 e acima de 55 anos, o público das motocicletas é majoritariamente solteiro, com idades entre 26 e 45 anos.

Essa variação reflete momentos de vida distintos: consumidores mais velhos e casados tendem a priorizar a proteção da família, enquanto os mais jovens veem a motocicleta como sinônimo de mobilidade, independência e praticidade.

As diferenças aparecem também no perfil financeiro. Quem busca seguros para automóveis tem renda mais concentrada entre R$ 3.037 e R$ 4.554, enquanto entre motociclistas predomina a faixa de R$ 1.519 a R$ 3.036.

Apesar dessa diferença, em ambos os públicos, destaca-se a preocupação com a saúde financeira: 74% dos interessados em seguros de automóveis e 80% dos de motocicletas não possuem dívidas negativadas (adimplentes).

Além disso, mais de 70% dos consumidores têm pontuação de crédito considerada “boa” ou “excelente” — acima de 500 e 700 pontos, respectivamente.

“O Serasa Score é o principal termômetro de crédito do país, e essa visão reforça a importância de manter bons hábitos financeiros para garantir ainda mais autonomia e acesso a melhores condições crédito e seguros”, diz Zanatto.

 

Público das motos é mais jovem e solteiro, enquanto carros atraem maior número de homens casados, segundo novo Mapa de Seguros da Serasa
Os motociclistas brasileiros estão cada vez mais atentos à proteção de seus veículos. A procura por seguros de motos cresceu 13 pontos percentuais em 12 meses, de 28% para 41% das cotações feitas. Já a busca por seguros de automóveis caiu de 72% para 59% nesse mesmo período, segundo o Mapa de Seguros da Serasa, lançado nesta terça-feira (16).Segundo Emir Zanatto, head de seguros da Serasa, a popularização dos aplicativos de mobilidade ampliou as opções de transporte, levando o consumidor a avaliar o custo-benefício entre carro próprio, moto ou transporte por aplicativo.

“A moto se consolidou como uma alternativa prática e acessível, tanto para deslocamento diário quanto para geração de renda”

— Emir Zanatto, head de seguros da Serasa

Dentro das cotações de novos contratos em cada categoria, as cotações de automóveis passaram de 47% para 53%. No caso das motocicletas, o salto foi de 78% para 82%, evidenciando a expansão do mercado e a busca crescente por proteção sobre duas rodas.

“O carro segue sendo um bem de longo prazo, muitas vezes associado a famílias que priorizam segurança e estabilidade.”

O mapa é um indicador trimestral que mostra como os brasileiros pesquisam seguros de automóveis e motos em todo o país. O levantamento acompanha a evolução do volume e do valor das cotações, as diferenças por faixa etária, gênero, estado civil e região, além do perfil financeiro dos consumidores, incluindo renda salarial e score de crédito.

Os dados são elaborados com base nas cotações avaliadas pelo TEx Analytics, que é uma plataforma especializada em inteligência de mercado da TEx, braço da Serasa, com base no sistema de MultiCálculo utilizado por corretoras de seguros pelo Brasil para comparar e analisar preços.

Idade, renda e perfil financeiro dos segurados

O levantamento também mostra diferenças de perfil entre quem busca cada tipo de seguro. Enquanto a cotação de automóveis concentra homens casados, entre 36 e acima de 55 anos, o público das motocicletas é majoritariamente solteiro, com idades entre 26 e 45 anos.

Essa variação reflete momentos de vida distintos: consumidores mais velhos e casados tendem a priorizar a proteção da família, enquanto os mais jovens veem a motocicleta como sinônimo de mobilidade, independência e praticidade

As diferenças aparecem também no perfil financeiro. Quem busca seguros para automóveis tem renda mais concentrada entre R$ 3.037 e R$ 4.554, enquanto entre motociclistas predomina a faixa de R$ 1.519 a R$ 3.036.

Apesar dessa diferença, em ambos os públicos, destaca-se a preocupação com a saúde financeira: 74% dos interessados em seguros de automóveis e 80% dos de motocicletas não possuem dívidas negativadas (adimplentes).

Além disso, mais de 70% dos consumidores têm pontuação de crédito considerada “boa” ou “excelente” — acima de 500 e 700 pontos, respectivamente.

“O Serasa Score é o principal termômetro de crédito do país, e essa visão reforça a importância de manter bons hábitos financeiros para garantir ainda mais autonomia e acesso a melhores condições crédito e seguros”, diz Zanatto.

Sudeste lidera em carros e o Nordeste em motos

Analisando os dados por região, as cotações para automóveis são realizadas principalmente no Sudeste, representando 67,4% do total. Esse dado reflete a densidade populacional da região e também a concentração das principais montadoras de automóveis nesses estados.

No entanto, os números de cotações de seguros para motocicletas são mais distribuídos: a região Nordeste representa 40,2%, seguido pelo Sudeste (32%,) Norte (10,5%), Centro-oeste (9,3%) e Sul (8%).

InfoMoney

 

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