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Motores do avião que caiu com Marília Mendonça são resgatados

Por Redação

Em 8 de novembro de 2021

Motor que estava em mata fechado foi resgatado no início da tarde desta segunda-feira — Foto: Fervel Auto Socorro/Divulgação

Equipes do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) e de uma empresa de guincho particular resgataram, na tarde desta segunda-feira (8), os dois motores do avião que caiu na zona rural de Caratinga, vitimando a cantora Marília Mendonça e mais quatro pessoas.

Os motores e a fuselagem do avião estão em um galpão, em Caratinga, de onde serão encaminhados para o Rio de Janeiro.

Amadeu Alexandre, dono da empresa de guincho contratada pela PEC Táxi Aéreo, proprietária do avião, explica que os dois motores caíram em locais complexos para a remoção.

Por volta de 14h, a empresa de guincho resgatou o motor que estava em uma área de mata fechada. Ele teria se soltado da aeronave logo após a colisão com os fios da torre de transmissão de energia da Cemig. Desde o início da manhã desta segunda-feira, as equipes trabalham em terra na retirada da peça, informou Amadeu.

Inicialmente, a equipe da 5ª Base Regional de Aviação do Estado (BRAVE), da Polícia Militar, daria apoio de helicóptero para içar o motor e deixá-lo em local mais fácil para a remoção, mas foi constatado que a mata densa não permitiria o trabalho por via aérea.

Já o segundo motor estava submerso, informou Amadeu. “Quando o avião caiu na cachoeira, um dos motores rolou pela cachoeira abaixo. Mas choveu no local e o nível da cachoeira encheu, dificultando os trabalhos”, explicou o dono da empresa de guincho.

Inicialmente, a chegada de todas as peças do avião ao Rio de Janeiro era para a madrugada de terça-feira (9). A fuselagem do avião, que estava na cachoeira e foi retirada neste domingo (7), está sendo encaminhada para o pátio da empresa de guincho, em Caratinga, de onde será encaminhada para o Rio de Janeiro para dar continuidade aos trabalhos da perícia.

Porém, com as dificuldades enfrentadas pelas equipes na remoção dos motores, o transporte das peças pode sofrer alterações.

Segundo a nota da Força Aérea Brasileira (FAB), os destroços serão encaminhados para a sede do SERIPA III, no Rio de Janeiro no decorrer desta semana. As investigações continuam na capital fluminense.

Etapas da remoção

Em uma primeira etapa da operação de retirada, um guindaste ajudou a içar o avião de um ponto ao lado da cachoeira, onde tinha caído, para uma área mais alta do terreno. Em uma segunda etapa, as asas foram cortadas e algumas partes começaram a ser retiradas.

Na noite de sábado (6), a aeronave já havia sido tirada da correnteza da cachoeira, onde caíra na sexta-feira (5), e deixada ao lado. A queda aconteceu a cerca de 2 km do aeroporto de destino, após o avião bater em um cabo de distribuição de energia.

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