Um acidente de trânsito envolvendo um caminhão de lixo da Prefeitura de Jaraguari, cidade que fica a 50 quilômetros de Campo Grande, acabou parando na Justiça. O motorista que teve o carro danificado pede ressarcimento por parte da prefeitura.
No dia 28 de outubro, em Jaraguari, o carro estava parado próximo à entrada da Avenida Guaicurus, quando foi atingido por um caminhão de lixo da prefeitura, que estaria em alta velocidade. O impacto fez com que o carro colidisse com uma à frente e fosse arremessado para a pista contrária.
Após promessas de que receberia valor para ressarcir os danos, o dono do carro acabou acionando a Justiça, por conta da demora para o órgão público resolver a situação.
Acidente
O motorista de aplicativo Diego Brião é o dono do Fiat Mobi atingido pelo caminhão de lixo, mas na hora do acidente quem estava com o carro era sua esposa. No local em que tudo aconteceu, a CCR MSVia (Companhia de Concessões Rodoviárias) deu a ordem de parada na via, pois havia um acidente mais adiante.
Porém, um caminhão de lixo de Jaraguari que estaria em alta velocidade atingiu a traseira do Mobi. Após o acidente, o vice-prefeito da cidade esteve no local e assumiu a responsabilidade do ocorrido. Mas Diego achou que estava demorando muito para que a situação fosse resolvida e procurou um advogado, que levou o caso para a justiça.
“Já se passaram mais de 30 dias, e nada foi resolvido. Tenho sido enrolado” conta Diego.
O outro lado
Por outro lado, o prefeito de Jaraguari, Edson Nogueira (PSDB), afirma que a demora foi pela falta de documentos do caso.
“Eu não tinha conhecimento da batida, fui saber no outro dia. Ele veio na prefeitura, conversarmos e falei que o poder público precisa de documentos dos fatos. Não é simplesmente chegar uma pessoa aqui e dizer que está certo e prefeitura já pagar. O dinheiro público não é meu, o dinheiro público tem trâmites para poder ser pago”.
Ele ainda afirma que a prefeitura não colocou dificuldade, apenas pediu a documentação necessária. “O que mais quero é que o conserto do carro seja pago, mas o poder público não pode fazer nada sem documentos”.
Fonte: Midiamax