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Aposentado recorre à Justiça após passar meses pagando a conta do vizinho por erro da Energisa

Por Redação

Em 21 de janeiro de 2022

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Foto: Midiamax

Um aposentado, de 65 anos, fez um apelo à Justiça após ter problemas na conta de energia elétrica, no condomínio dele, localizado na rua Rui Barbosa, Jardim Paulista, em Campo Grande.

Segundo a denúncia, os transtornos começaram no dia 9 de junho do ano passado, quando houve a troca de vários medidores de energia no local, incluindo o apartamento dele. Na ocasião, a concessionária de energia elétrica – a Energisa – alegou que os aparelhos estavam obsoletos.

Em seguida, o idoso disse que as contas tiveram aumento sucessivo, tanto no valor quanto no consumo. Incomodado, ele procurou a empresa pedindo uma vistoria, alegando que, mesmo fazendo economia, o consumo só aumentava. O procedimento foi feito e o erro foi confirmado, constatando que a vítima estava pagando, na verdade, o consumo de outro morador.

Na época, ele foi informado que técnicos visitariam o local para fazer a troca, já que a instalação foi feita de forma errônea e ele estava “pagando pelo apartamento 16”, sendo que residia no 26.

O idoso também alegou que é deficiente físico e tentou entrar em contato com a concessionária por diversas vezes, mas sem sucesso. Até o momento, ele alega estar pagando com valores adulterados.

Há exatamente uma semana, no dia 14 de janeiro, ele alegou que retornou a uma agência da Energisa e abriu novo protocolo, retornando na última segunda-feira (17), um mês após o primeiro pedido. Até o momento, ele alega que o problema não foi resolvido.

O juiz de Direito, Deni Luis Dalla Riva recebeu a denúncia e deu o prazo de dez dias para a concessionária resolver a questão, em caráter de urgência.

O que diz a concessionária

Veja na íntegra a nota da Energisa enviada ao Jornal Midiamax:

A Energisa informa que diversos medidores no edifício foram substituídos para atualização da tecnologia e o cadastro de dois apartamentos foi invertido.

A empresa vai corrigir as contas de ambos os apartamentos, caso haja diferença de consumo, quem pagou a mais será ressarcido e quem pagou a menos será cobrada a diferença.

A empresa reafirma que não há negativação ou protesto dos clientes em questão.

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