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Polícia Civil prende padrasto acusado de agressão e abuso sexual contra enteada de 4 anos

Por Redação

Em 31 de julho de 2025

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Foto: Divulgação

A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente-DEPCA, localizou e prendeu, em cumprimento a mandado de prisão preventiva, padrasto que espancou a enteada de 4 anos na Capital.

Na data de 23 de julho, um grave caso de violência doméstica contra criança foi elucidado pela DEPCA, resultando na prisão preventiva do padrasto suspeito de agressão e possível abuso sexual. Ao tomar conhecimento do crime, imediatamente, equipe do Núcleo de Inteligência Policial-NIP da DEPCA empreendeu diligências na tentativa de esclarecer os fatos e prender o autor.

O caso revela contornos de extrema brutalidade, no qual a vítima, uma criança de apenas 4 anos, foi vítima de violência física e violação sexual por parte de seu genitor afetivo. Segundo investigações preliminares, o criminoso teria reagido de forma violenta após a menina revelar à sua genitora que sofrera abuso sexual.

O autor trancou-se com a criança no quarto e a espancou. A mãe conseguiu arrombar a porta e se jogou na frente da filha e também foi atacada. O autor ainda tentou evitar que a mulher levasse a criança para o hospital, na expectativa de que as autoridades não tomassem conhecimento do crime. Por fim, o homem fugiu, tomando rumo ignorado. A criança sofreu múltiplas lesões, permanecendo internada por quatro dias para tratamento médico. A genitora, em ato de proteção materno, também foi ferida ao tentar defender a filha.

A Autoridade Policial representou pela prisão preventiva do autor, que foi deferida. O Núcleo de Inteligência Policial-NIP da DEPCA desenvolveu minucioso trabalho investigativo que resultou na localização e captura do suspeito na cidade de Dourados-MS. Durante o interrogatório, o indivíduo alegou possíveis transtornos psiquiátricos, sugerindo um estado de surto psicótico que supostamente comprometeria sua memória dos eventos.

O indiciado responderá formalmente pelos crimes de estupro de vulnerável e lesão corporal dolosa, crimes que configuram grave violação dos direitos humanos e da integridade infanto-juvenil.

Redação/ML

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