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Recapear asfalto de Campo Grande custaria R$ 1,5 bilhão, diz secretário

Por Redação

Em 10 de julho de 2025

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Marcelo Miglioli foi ouvido na CPI do Ônibus – Foto: Izaias Medeiros / Câmara Municipal

O secretário municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, Marcelo Miglioli, revelou durante as oitivas de gestores municipais na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Transporte Coletivo, realizada na manhã desta quarta-feira (9), que o custo total para recapear as vias de Campo Grande seria de aproximadamente R$ 1.5 bilhão. Segundo o secretário, 70% da malha asfáltica da cidade está comprometida e necessita de recapeamento imediato.

Miglioli destacou que o município enfrenta um acúmulo de problemas na infraestrutura, incluindo vias não pavimentadas e um asfalto deteriorado, com 40 km de ruas não pavimentadas em áreas que são percorridas por ônibus, o que gera preocupação para a administração municipal. “Campo Grande, com mais de 900 mil habitantes, enfrenta uma situação única no país. Não conheço outra cidade que tenha mais de mil quilômetros de ruas não pavimentadas”, disse.

O investimento necessário para resolver os problemas de pavimentação na cidade gira em torno de R$ 200 milhões a R$ 250 milhões, valores que estão sendo buscados por meio de uma carta-consulta apresentada à Caixa Econômica Federal. Miglioli também ressaltou que o Governo do Estado tem demonstrado interesse em colaborar com a solução do impasse, considerando a pavimentação de corredores de ônibus como uma prioridade para a cidade. Segundo ele, prefeitura e estado trataram do tema logo que ele assumiu a pasta, em novembro de 2023.

Perspectiva
O secretário reforçou que, além do recapeamento, Campo Grande precisa de um programa contínuo de qualificação de pavimentos. “O programa de tapa-buracos será ampliado, mas sem recursos suficientes, não conseguiremos avançar de forma eficaz”, afirmou. Miglioli ainda destacou que, embora a prefeitura tenha buscado recursos próprios e parcerias com o estado, o município enfrenta limitações financeiras que dificultam a execução de obras em larga escala.

Além de a secretaria de Planejamento e Parcerias Estratégicas, representada pela secretária Catiana Sabadin Zamarrenho, e a Agetran, representada pela diretora-adjunta Andréa Luiza Torres de Figueiredo da Silva, também participaram das discussões, reforçando a importância de priorizar investimentos na infraestrutura da cidade, especialmente na melhoria do transporte coletivo.

A solução para esses problemas de infraestrutura, no entanto, depende de um forte aporte financeiro, que será possível somente com a garantia de recursos, seja por meio do orçamento municipal, seja com apoio do Governo Estadual e Federal. Para Miglioli, a cidade não pode mais esperar. “Campo Grande não suporta mais viver sem recapeamento”, finalizou.

Fonte: CE/ML

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