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Detento da Gameleira II é estrangulado até a morte em cela: ‘Pode abrir, matamos ele’

Por Redação

Em 9 de julho de 2025

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Polícia investiga morte de preso.

O detento Mauro da Silva Adorno, de 39 anos, foi espancado e assassinado dentro da cela 210 localizada no pavilhão 2 do presídio da Gameleira II, conhecido como ‘super máxima’, em Campo Grande. O caso aconteceu na noite de segunda-feira (7).

Conforme o registro policial, os agentes penais foram chamados pelos suspeitos identificados como Dair Siriano Soares Junior, de 24 anos, e seu irmão Lucas Riquelme Monteiro, de 33 anos. Ao se aproximar da cela, os dois disseram: ‘pode abrir, matamos ele’.

Olhando no local, os agentes viram a vítima caída no chão, já sem sinais vitais. O SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionado, mas ao chegar no local, pode apenas constatar o óbito. Diante da situação, a Polícia Civil e a Perícia Técnica foram encaminhadas para o presídio.

Ao serem questionados, Dair confessou que aplicou um golpe de ‘mata-leão’ na vítima, quebrando seu pescoço. Na sequência, ele e o irmão desferiram diversos chutes na cabeça de Mauro. Os dois explicaram que mataram o homem por conta de discussões anteriores entre eles.

Os irmãos foram detidos e estavam no mesmo presídio que Mauro em Dois Irmãos de Buriti, mas em celas diferentes. Eles aproveitaram que foram recambiados para Campo Grande para cometer o crime. Porém, explicaram que esperaram cerca de 8 dias para matar o homem, pois queriam que ele ficasse mais ‘sossegado’.

Durante a noite de segunda-feira, Mauro passou a ‘peitar’ a dupla dizendo não ter medo de ninguém e afirmando ser matador. Cansados de esperar, eles o mataram.

Outro preso, que estava na cela, afirmou que ouviu os barulhos, mas por medo não se levantou para verificar o que estava acontecendo. Ele esperou os agentes penais chegarem para ‘acordar’.

O caso foi registrado como homicídio qualificado pela traição, de emboscada ou mediante dissimulação na DEPAC (Delegacia Especializada de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol e será investigado.

Fonte: TMN/ML

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