
Uma moradora de Alcinópolis procurou a polícia na manhã desta quarta-feira (7) para registrar um boletim de ocorrência após ser vítima de estelionato durante a compra de chapéus personalizados para um grupo de pescaria. A vítima de 28 anos, relatou que sofreu um prejuízo de R$ 633,00 ao negociar com a empresa, que atua nas redes sociais.
De acordo com o relato, a vítima iniciou contato com o perfil no Instagram no dia 7 de abril, interessada em adquirir 16 chapéus de juta com forro, personalizados com o nome do grupo de pescadores do qual faz parte. Durante a negociação, foi informada de que conversava diretamente com um homem, suposto responsável pelo negócio.
O valor total acordado, incluindo o frete, foi de R$ 633,00, pago via PIX para uma chave vinculada ao nome de uma mulher, sob com registro no banco Stone Pagamentos S.A. A transferência foi feita no dia 13 de abril, a partir da conta de ex-cunhada de vítima e também integrante do grupo de pescaria, por conveniência na organização do pedido.
Após o envio do comprovante de pagamento, a vítima informou que deixou de receber retorno do vendedor. Embora inicialmente tenham sido dadas algumas justificativas — como problemas técnicos com o celular — e promessas de envio para datas específicas, nenhuma mercadoria foi entregue.
O último contato entre as partes ocorreu no dia 29 de abril, quando a vítima cobrou novamente o envio dos produtos, sem obter resposta desde então. O prazo combinado para a produção era de 10 dias úteis, além de mais 4 a 7 dias úteis para a entrega, prazos que já foram ultrapassados.
Com o descumprimento do acordo, a comunicante decidiu representar criminalmente contra os envolvidos e solicitou a adoção das providências legais cabíveis. O comprovante da transação PIX foi anexado ao boletim de ocorrência como prova.
A Polícia Civil orienta a população a redobrar a atenção em compras realizadas pela internet, especialmente em perfis de redes sociais sem referências sólidas, e ressalta a importância de desconfiar de vendedores que utilizam chaves PIX ou contas bancárias em nome de terceiros.
O caso segue sob investigação.
Fonte: Maikon Leal








