Nesta segunda-feira (29), um empresário de 61 anos, identificado como V.A.V., foi alvo de um suposto sequestro relâmpago e extorsão em frente à sua residência na avenida Gaspar Ries Coelho, no bairro Jardim dos Estados, conhecido como BNH, em Coxim. A Polícia Civil já está investigando o caso que envolve um intricado enredo de desentendimentos legais.

O sequestro teria ocorrido por volta das 07 horas da manhã, quando a vítima saiu de casa para comprar cigarros em um supermercado próximo. Ele foi abordado e colocado no interior de um veículo Fiat Cronos de cor branca, conduzido por um advogado atualmente residindo em Campo Grande, acompanhado por dois indivíduos não identificados.

As primeiras informações indicam que a vítima foi mantida sob ameaça de morte na região do lixão, às margens da BR-163. Devido à presença de testemunhas, os suspeitos abandonaram o empresário e o advogado no pátio de um posto de combustíveis no bairro Piracema.

O sequestro estaria relacionado a um desentendimento legal entre a vítima e um advogado anterior. Após trocar de representante legal, alegadamente, os sequestradores buscavam receber supostamente valores referentes aos serviços advocatícios prestados no passado.

De acordo com informações obtidas, não seria a primeira vez que o empresário sofreu ameaças por parte do advogado para pagamento da suposta dívida. O advogado teria organizado o sequestro como parte de um plano para pressionar a vítima a quitar a suposta dívida decorrente da mudança de representação legal.

A polícia agiu rapidamente, localizando e prendendo o advogado suspeito. Tanto o advogado quanto a vítima foram encaminhados para a 1ª Delegacia de Polícia Civil de Coxim. A investigação em andamento visa esclarecer todos os detalhes do caso.

Este incidente ressalta a complexidade das relações legais e a importância da atuação policial para garantir a segurança da população. A Polícia Civil continuará aprofundando as investigações para entender completamente as motivações por trás desse sequestro e assegurar a justiça no desenrolar do caso.

Fonte: Maikon Leal