Obra em estrada no Pantanal – Ilustrativa (Edemir Rodrigues, Governo de MS)
O TCE-MS (Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul) vai inspecionar as obras de responsabilidade do empreiteiro André Luiz dos Santos, o ‘Patrola’, de revestimento primário em estradas na região do Pantanal.
Análise da DFEMA (Divisão de Fiscalização de Obras e Serviços de Engenharia e Meio Ambiente) concluiu que os documentos apresentados pelo responsável não tinham clareza quantos as exigências enumeradas em medida cautelar publicada pelo TCE em julho de 2023.
A medida cautelar aconteceu após série de reportagens do Jornal Midiamax, que denunciou utilização de materiais de baixa qualidade e desmatamento no bioma.
Auditoria da Corte constatou as irregularidades apontadas na denúncia do Midiamax como utilização de insumos de baixa qualidade, materiais usados na obra despejados em área de preservação e falta de sistema de drenagem.
A medida cautelar suspendeu todo e qualquer ato e procedimento relativo às obras para implantação em revestimento primário de rodovia não pavimentada e as correlatas para atender a mesma finalidade.
De acordo com o documento a obra não tinha o Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental e nem as licenças ambientais adequadas mencionadas no Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental.
A fiscalização do DFEMA constatou no local que as obras de revestimento primário no Pantanal estavam produzindo danos no Pantanal.
As denúncias da reportagem mostraram como a MS-228 – executada pela empreiteira de Patrola -, na região da Nhecolândia, umas das mais preservadas do Pantanal, está deixando rastro de destruição. Além disso, a denúncia mostra que Patrola estaria comprando fazendas no entorno de rodovias que está construindo.
Na MS-228, por exemplo, o empreiteiro é proprietário da Fazenda Chatelodo. Por lá, Patrola é responsável por desmatar área de 1,3 mil hectares, o equivalente a 1,3 mil campos de futebol.
As publicações do Midiamax detalham o desmatamento de 1,3 mil hectares e a rota de obras de responsabilidade de empresas contratadas pela Agesul com indícios de irregularidades.
A investigação do TCE-MS durou entre 3 e 7 de julho do ano passado, após a equipe inspecionar a rodovia MS-228. Diversos trechos das estradas, que são objeto de contratos para implantação de revestimento primário de rodovia não pavimentada, foram vistoriados.
Fonte: Midiamax
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