Em 2023 o nível do rio chegou a 4,24 metros em Ladário e por isso o volume de minérios escoado foi o dobro que em 2024 Leia mais em: https://correiodoestado.com.br/cidades/transporte-pelo-rio-paraguai-caiu-58-no-ano-passado/444209/
No centro de debates nacionais por conta da proposta de “privatização”, a hidrovia do Rio Paraguai teve redução de 58,13% no volume transportado no ano passado na comparação com o ano anterior, conforme mostram dados consolidados da Agência Nacional de Transporte Aquaviário (Antaq).
Em 2023, quando o nível do rio na régua de Ladário chegou ao pico de 4,24 metros, o volume transportado chegou 7,91 milhões de toneladas. No ano seguinte, em meio à maior estiagem da história e o pico foi de apenas 1,47 metro, a quantidade caiu para 3,31 milhões de toneladas.
O nível máximo do ano passado foi atingido na primeira semana de maio. Neste ano, porém, a situação está melhor e na manhã desta segunda-feira o nível em Ladário estava em 1,5 metro, o que é altura suficiente para que as embarcações com minério saiam da região de Corumbá com carga máxima.
No ano passado, por conta do baixo nível do rio, 3,058 milhões de toneladas de minérios desceram rumo aos portos do Uruguai e Argentina, o que representa queda de 49,5% ante as 6,055 milhões de toneladas do ano anterior. Se o nível do rio estivesse melhor, a previsão era de um aumento de até 50% no volume de minério escoado em 2024.
No caso da soja, o volume teve queda ainda maior, de 92%. Em 2023 saíram 1,628 milhão de toneladas pelo terminal de Porto Murtinho. No ano seguinte, foram apenas 132 mil toneladas. Neste caso, porém, a explicação principal é a falta de demanda pela soja de Mato Grosso do Sul, já que a Argentina teve normal de soja, o que não ocorrera no ano anterior.
Com a privatização, dos 600 quilômetros da hidrovia entre Ladário e Porto Murtinho, a previsão é de que sejam feitas dragagens que permitam o transporte de minério inclusive nos períodos de estiagem. E, ambientalistas temem que estas dragagens acelerem o ritmo de escoamento das águas e venham a “matar o Pantanal”.
Um estudo assinado por 42 cientistas de várias partes do mundo no começo do ano passado apontou essa possibilidade. Porém, nesse estudo ainda era considerada a possibilidade de “privatização” do chamado tramo norte da hidrovia, entre Ladário e Cáceres (MT).
Na proposta em debate agora, contudo, este trecho ficou de fora e as intervenções, que já ocorrem no Paraguai e na Argentina, seriam feitas apenas em cerca de 18 pontos críticos entre Ladário e Corumbá.
Apenas em quatro destes locais seriam necessárias intervenções mais acentuadas, conforme informações do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (Dnit), que é o responsável pela manutenção da hidrovia. E, conforme o Dnit, estas dragagens ficariam restritas à remoção de terra no fundo do leito, sem retirada de sedimentos de dentro do rio.
CONSULTA PÚBLICA
No dia 26 de dezembro do ano passado a Antaq abriu consulta pública para receber contribuições para o aprimoramento dos documentos e da modelagem proposta para a concessão da hidrovia do rio Paraguai.
A previsão inicial era que esta consulta acabasse neste domingo (23 de fevereiro), mas foi ampliado para 10 de março. Nesta consulta, qualquer pessoa, empresa ou entidade pode participar do processo, que é realizado on-line.
Fonte: CE/ML
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