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PF encontra material pornográfico infantil em casa de Corumbá

Foi encontrado um armazenamento de “vídeos e imagens pornográficas e sexuais envolvendo crianças e adolescentes” – Reprodução/PFMS

Através da Polícia Federal, agentes foram a campo em Corumbá, na manhã desta terça-feira (23), em operação de combate ao abuso sexual infantil, batizada de “Nicolau I”.

Além de inspirar o mito do Papai Noel, São Nicolau ficou mundialmente conhecido por sua partilha de bens, com sua herança doada voluntariamente aos pobres, mas também por ser considerado o protetor dos jovens e crianças.

Segundo a Polícia Federal, as ações na Cidade Branca aconteceram para o cumprimento de um mandado de busca domiciliar.

Ainda, a PF informa que o mandado expedido pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Corumbá visava a apreensão de diversas mídias digitais que, agora, serão encaminhadas para a perícia da Polícia Federal.

Com o morador residente na conhecida “Cidade Branca”, foi encontrado um armazenamento de “vídeos e imagens pornográficas e sexuais envolvendo crianças e adolescentes”, expõe a PF em nota.

As investigações apontaram para o armazenamento e, diante da prática criminosa descrita no artigo 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Como esclarece o ECA, é considerado crime: adquirir, possuir ou armazenar material que contenha qualquer forma de registro de sexo ou pornografia envolvendo crianças ou adolescentes.

Coibindo o crime

Só por parte da Polícia Federal, até o momento, em 2024, outras duas operações, para além da “Nicolau I” buscaram combater o crime de abuso sexual infantil.

As fases “V e VII” da Operação Rede Limpa agiram tanto em Campo Grande quanto em Costa Rica, nos dias 15 de janeiro e 17 de abril, respectivamente, com os mesmos objetivos de cumprimento de busca e apreensão.

Em Costa Rica, o casal em questão, além de armazenar os conteúdos criminosos, foram presos pela suspeita de divulgarem as imagens e vídeos dos abusos pela internet.

Conforme o texto da lei, o ECA estipula que incorrendo no crime, as penas máximas previstas podem chegar até quatro anos de reclusão.

Importante apontar para o trabalho policial de combate ao abuso sexual infantil, justamente pelo fato de que essas operações, ainda que em sequência de investigações, podem resultar em prisões, mesmo com mandados de apenas busca e apreensões.

Vale citar, por exemplo, o caso registrado no início de novembro do ano passado, quando em cumprimento de mandado inicial de busca e apreensão, o suspeito – que na ocasião vivia em Campo Grande – foi preso durante a terceira fase da Operação Cyber Argos da PF.
**(Colaboraram João Gabriel Vilalba e Glaucea Vaccari)

Fonte: Correio do Estado

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Redação

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