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MS tem terceira menor taxa de desocupação do país, mas 36,6% ainda são trabalhadores informais

Com a terceira menor taxa de desocupação do Brasil, Mato Grosso do Sul teve uma alta de 2,5% em relação ao índice de pessoas ocupadas, somando 1,3 milhão de empregados em todo o estado.

Contudo, os trabalhadores informais representam 36,6% desse índice, isto é, 476 mil brasileiros estão trabalhando sem carteira assinada ou trabalhando por iniciativa própria sem registro de CNPJ.

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílio Contínua (PNAD), realizada pelo Instituto Nacional de Geografia e Estatísticas (IBGE) para medir a movimentação do mercado de trabalho no país e nos estados.

O levantamento considerou o terceiro trimestre de 2021, que abrange os meses de julho, agosto e setembro, terceiro trimestre do ano

De acordo com o levantamento, o nível de ocupação do estado foi de 60,9%. Em comparação ao trimestre anterior houve uma variação de 1,9 pontos percentuais e em relação ao mesmo período de 2020 a taxa teve aumento de 6,1 pontos percentuais.

A pesquisa ainda mostra que a taxa de desocupação dos sul-mato-grossenses no terceiro trimestre de 2021 registrou queda de 2,2 pontos percentuais, totalizando uma porcentagem de 7,6%, ficando em terceiro lugar, atrás apenas de Mato Grosso e Santa Catarina, no ranking dos estados.

Se comparado ao mesmo período de 2020 a taxa teve redução de 4,2 pontos percentuais, já se o número for contraposto com os dados do trimestre anterior, quando a taxa era de 9,8%, há uma redução de 2,2 pontos percentuais.

No período pesquisado MS tinha 2,13 milhões de pessoas em idade de trabalho, entretanto, desses apenas 1,40 milhão estavam na força de trabalho.

Os indivíduos empregados somavam 1,30 milhão, inclusive os informais, e 107 mil estavam desocupadas.

A pesquisa também considera os desalentados, ou seja, os que estão fora da força de trabalho.

De acordo com os números, essa população se manteve estável; no terceiro semestre eram 726 mil pessoas e no trimestre anterior o índice era de 742, então, se forem comparados os trimestres dos dois anos a queda foi de 10,2%.

Segundo a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy, a alta taxa de empregados marcou o terceiro trimestre, inclusive causando impacto no número de desalentados

“No terceiro trimestre, houve um processo significativo de crescimento da ocupação, permitindo, inclusive, a redução da população desocupada, que busca trabalho, como também da própria população que estava fora da força de trabalho”, analisa.

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