Morte no Rio Paraná - (Foto: Reprodução )
A morte em massa de peixes, no Rio Paraná, tem deixado moradores do interior de Mato Grosso do Sul preocupados. Os animais foram vistos boiando nos municípios de Bataguassu e Anaurilândia, neste sábado (17), nos trechos que integram parte da área de barragem da usina Hidrelétrica Engenheiro Sérgio Motta.
De acordo com o coronel da PMA (Polícia Militar Ambiental), Ednílson Queiroz, a polícia recebeu a denúncia no domingo (18) e esteve em Bataguassu na manhã desta segunda-feira (19). O dano foi considerável, mas as mortes foram somente de peixes exóticos, como tucunaré e corvina, que não fazem parte da fauna aquática da região.
Conforme a PMA, técnicos da CESP (Companhia Energética de São Paulo), empresa responsável pela usina, estiveram no local e foram notificados pela equipe da ambiental a produzir um levantamento, elaborando um relatório para indicar a causa das mortes.
Em Anaurilândia, a fiscalização da PMA ainda está em curso.
No âmbito geral, Queiroz explica que as mortandades não ocorrem nos pontos com grande disponibilidade de água, pois, a variação e temperatura é muito baixa. Com menos água nas lagoas você tem uma variação na temperatura, que influencia o comportamento do peixe, que é de sangue frio, o deixando mais estressado.
Com plantas morrendo no curso do rio, o material orgânico em decomposição tem bactérias que consomem oxigênio. Aumenta a demanda bioquímica de oxigênio. Diminuindo o oxigênio dos peixes, logo, os menos resistentes não acostumados a baixas temperaturas e diminuição de oxigênio, começam a morrer.
Queiroz reforça que isso é uma explicação ampla, e que só após o término das investigações poderá dar um esclarecimento exato, sobre a causa das mortes.
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