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Falta de medicamento paralisa sessões de quimioterapia no Hospital Regional de MS

Por Redação

Em 15 de setembro de 2023

Hospital Regional de Mato Grosso do Sul Rosa Pedrossian, em Campo Grande. (Edemir Rodrigues, Subcom-MS)

A falta de medicamento utilizado em sessões de quimioterapia tem travado o avanço de tratamento de pessoas com tumores no HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul), em Campo Grande. Atualmente, o hospital sofre com a falta de ifosfamida.

Douglas Henrique, de 35 anos, é um dos pacientes afetados pela situação. Ainda no início do ano, o paciente foi diagnosticado com um tumor no joelho esquerdo e precisou realizar uma amputação em março.

Devido ao tumor, Douglas desenvolveu neoplasia maligna (câncer) e precisou iniciar o tratamento de quimioterapia.

Sendo necessário seis ciclos iniciais de internação para as sessões de quimioterapia, o paciente ainda não pode realizar sua quarta sessão pela falta de medicamento.

“O meu quarto ciclo iria iniciar no mês passado, mas um dia antes o departamento de quimioterapia entrou em contato avisando que não iria ocorrer a internação devido à falta de medicamento”, disse o paciente.

Segundo Douglas, outros pacientes passam pelo mesmo problema e não percebem algum esforço do hospital “para ajudar a nós que necessitamos do tratamento, estou pedindo ajuda pois quero ter a chance de lutar pela vida”.

Empresa deveria fornecer medicamento até o final do mês

Em nota, o Hospital Regional afirma que a falta de medicamento ocorre por descumprimento de contrato por parte da empresa NSA Distribuidora de Medicamentos Eirelli, responsável pela entrega do ifosfamida.

“Desde o mês de julho, a empresa vem sendo notificada sobre o não cumprimento da entrega dos insumos de acordo com o contrato estabelecido”, informou o hospital.

“Nesse período, o hospital utilizou os medicamentos disponíveis em estoque, implementando medidas para garantir a continuidade dos tratamentos aos pacientes”, continuou.

Segundo o hospital, foi instaurado processo administrativo de responsabilização contra a fornecedora. A empresa é responsável pelo fornecimento do medicamento até 25 de setembro de 2023.

A reportagem tentou contato com a empresa responsável, mas não obteve resposta. O espaço segue aberto.

Fonte: Midiamax/ML

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