O mesmo se repete no desempenho do volume comercializado para a proteína sul-mato-grossense, onde o aumento foi de 45,247 mil toneladas em relação aos primeiros seis meses de 2023, quando foram enviados 110,321 mil toneladas de carnes e derivados bovinos para fora do país, ante aos 155,568 mil neste ano, acréscimo de 41,01%.
Na esfera nacional, o crescimento da exportação de carne foi de 18,02%, quando comparado com o 1º semestre do ano passado. O valor movimentado com a commodity foi de US$5,822 bilhões, enquanto em 2023 foi de US$4,933 bilhões, US$889 milhões a mais.
Ao se comparar os volumes comercializados no Brasil de janeiro a junho deste ano, a diferença salta para 33,87%, uma vez que em 2024 foram enviados 1,440 milhão de toneladas de carne bovina, contra 1,076 milhão em 2023.
Para o presidente do Sindicato das Indústrias de Frios e Carnes e Derivados do Estado de Mato Grosso do Sul (Sicadems), Sérgio Capuci, o crescimento em Mato Grosso do Sul já era esperado. “O fator principal foi a habilitação de plantas frigoríficas para novos mercados importadores, como as que foram habilitadas para exportar para a China”, justifica.
O especialista em mercado exterior, Aldo Barrigosse atribui o volume maior de ofertas da carne bovina no mercado internacional por parte dos nossos exportadores aos preços mais competitivos, que refletiram em volumes maiores exportados e preço médio de tonelada menor.
“Destaques para as compras da China, Estados Unidos e Emirados Árabes Unidos. Importante dizer que o Brasil é líder em exportações de carne. Lembrando que esses números de exportação vêm firmes desde novembro de 2023 e a expectativa é manter essa crescente para 2024”, analisa Barrigosse.
O economista do Sindicato Rural de Campo Grande, Rochedo e Corguinho (SRCG), completa destacando que a alta nas exportações é uma consequência boa e esperada, diante dos baixos preços internos da carne bovina. “Estamos em um momento econômico onde os preços da proteína estão mais acessíveis em função dos desequilíbrios gerados com o fim da pandemia”, reforça.
Melo complementa lembrando que a pandemia e seus desafios deixaram como herança um excedente muito grande de fêmeas retidas, que por sua vez produziram um excedente de bezerros, que este ano começaram a chegar em idade de abate, o que aumentou substancialmente a oferta de animais prontos para abate.
Desde o início dessa conjuntura baixista para o preço da arroba do boi, que se iniciou em meados de abril de 2023, não vimos grandes momentos de alta nos preços da carne bovina, a exemplo do que ocorreu entre os anos de 2020 e 2022.
Nos últimos meses ocorreu um movimento de oscilação entre altas e quedas pontuais, que situam os preços em patamares muito próximos aos atuais, entre R$ 210 por arroba e os atuais R$ 225 por arroba, conforme dados da Granos Corretora nos últimos dias do mês de julho em MS .
“Com essa relativa estabilidade de preços, em patamares muito competitivos do ponto de vista internacional, conseguimos produzir um escoamento muito forte da produção excedente pela via da exportação, o que é bom para a economia de MS e para o setor, dado que exportações mais fortes ajudam a reequilibrar a oferta de carnes na economia do Estado, levando os preços um pouco mais próximos da realidade que o produtor necessita”, pontua Melo.
Fonte: Correio do Estado
Os níveis recordes de gases de efeito estufa ajudaram a elevar as temperaturas a um…
O governo dos Estados Unidos publicou na terça-feira (18) mais de 2 mil documentos sobre as…
Vítima atravessava a via no momento da batida; O motorista fez o teste do bafômetro…
Uma chuva intensa, com volume de até 70 milímetros em algumas regiões de Campo Grande…
A Polícia Militar foi acionada para atender uma ocorrência de furto em um bar, em…
O WhatsApp é o aplicativo de mensagens mais usado do mundo mas, apesar disso, há…
This website uses cookies.