Foto: Divulgação / CCR MSVia
A CCR MSVia, concessionária da BR-163, rodovia que atravessa Mato Grosso do Sul de norte a sul teve prejuízo de R$ 97 milhões no primeiro trimestre de 2024, reportou a empresa de capital aberto, ligado ao grupo CCR, em balanço assinado pela empresa de consultoria KPMG.
O prejuízo deste período é 62% maior que o verificado no primeiro trimestre de 2023, quando a empresa reportou peras de R$ 59,9 milhões em suas atividades na administração da rodovia, que está entre as mais importantes do Estado e passa por cidades como a capital, Campo Grande, e Dourados, a segunda maior.
No 1T24 (sigla do mercado para primeiro trimestre de 2024), a receita com pedágio foi de R$ 42,2 milhões, valor ligeiramente menor que os R$ R$ 42,3 milhões do mesmo período do ano passado, uma variação de -0,2%.
No que diz respeito às receitas acessórias, em que são contabilizados os contratos de utilização da faixa de domínio, a passagem de redes de telefonia e de fribra óptica, de água, de esgoto e de energia elétrica, o aumento de receita foi de R$ 1,1%: no 1T23 o faturamento foi de R$ 2,317 milhões e agora, no 1T24, foi de R$ 2,343 milhões.
A receita de construção teve o aumento mais expressivo: 76,8%: saltou de R$ 1,538 milhões no primeiro trimestre de 2023, para R$ 2,719 milhões para o primeiro trimestre deste ano.
O motimo, segundo o balanço elaborado pela KPMG, é a elaboração de projetos de estudos de meio ambiente das áreas onde ocorrerão a duplicação em uma eventual repactuação.
Os custos e despesas tiveram um aumento de 16,2% no comparativo entre trimestres. Saltou de R$ 102,1 milhões no 1T2023 para R$ 118,694 milhões 1T2024. O motivo foi o aumento na provisão para perdas em 7%, passando de R$ 19,9 milhões para R$ 21,3 milhões.
O aumento dos serviços de engenharia e conservação do pavimento também teve grande impacto nos custos: 56,3% a mais no 1T24. No primeiro trimestre do ano passado a despesa com este ítem foi de R$ R$ 29,6 milhões, enquanto no primeiro trimestre de 2024, de R$ 42,8 milhões.
A maior variação percentual (não em valores brutos), porém, foi do custo de construção.
Aumento de 76,8% no 1T24 devido à elaboração dos projetos de estudos de meio ambiente nas áreas de duplicação. O valor com os projetos saltou de R$ 1,53 milhão para R$ 2,71 milhões.
Fonte: Correio do Estado
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