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Candidatos da UFGD denunciam irregularidades em concurso

Candidatos da UFGD denunciam irregularidades em concurso – Foto: UFGD

Candidatos que prestaram o Concurso Público para Técnicos Administrativos da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), no último domingo (20), denunciaram possíveis irregularidades na aplicação das provas aplicadas pela Fundação de Apoio à Pesquisa, Ensino e Cultura (Fapec).

As reclamações incluem a prorrogação do tempo para candidatos atrasados e falhas no registro oficial da situação, levantando questionamentos sobre a transparência e a isonomia do certame.

De acordo com testemunhas, a distribuição das provas foi interrompida por 30 minutos para permitir a entrada de participantes que chegaram após o horário limite. Neste momento, a justificativa dos fiscais foi de que um acidente teria acontecido na região – fato que dificultou a chegada de alguns inscritos. No entanto, a decisão gerou insatisfação entre os candidatos que já estavam no local.

Além disso, uma candidata, que preferiu não se identificar, apontou outra preocupação, o registro do ocorrido só foi feito ao final da prova, ainda assinado por três participantes que teriam sido escolhidos aleatoriamente. Para ela, a falta de um registro imediato compromete a credibilidade do processo.

O advogado André Luiz Godoy Lopes, especialista em concursos públicos, afirmou que está analisando as denúncias para avaliar possíveis medidas legais. Em nota, ele ressaltou que a Lei nº 8.112/90 e a Constituição garante igualdade de condições a todos os candidatos.

“Qualquer alteração nas regras do edital deve ser devidamente justificada. Se as irregularidades forem comprovadas, há possibilidade de questionamento jurídico, podendo resultar na anulação das provas afetadas ou até mesmo do concurso”, explicou Lopes, que já atuou em casos semelhantes em Mato Grosso do Sul.

Em nota publicada por Lopes, a UFGD explicou o atraso no início da prova do concurso, confirmando a justificativa anterior, do acidente na via de acesso. O advogado ressalta que ‘embora o objetivo seja compreensível, essa prática de postergar horários não deve prevalecer, pois abre brecha para que qualquer fato externo – chuva, congestionamento, manifestações, etc. – seja motivo para mudanças de última hora’.

Fonte: Correio do Estado

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Redação

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