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Zelensky pede aos países europeus apoio ao plano franco-britânico

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu neste domingo que os países europeus apoiem o Reino Unido e a França na busca por garantias de segurança antes do início de eventuais negociações de paz com a Rússia.

A declaração ocorre após o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, e o presidente francês, Emmanuel Macron, anunciarem que estão elaborando um plano conjunto com Kiev para estabelecer medidas concretas de segurança para a Ucrânia. O plano será posteriormente apresentado ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

“Estamos todos unidos em um ponto essencial: a paz verdadeira requer garantias de segurança reais. E essa é a posição de toda a Europa, incluindo o Reino Unido, a União Europeia, a Noruega e a Turquia”, afirmou Zelensky em um discurso transmitido pelos meios de comunicação ucranianos.

O pronunciamento veio após a cúpula realizada em Londres no domingo, com a presença de líderes europeus. Zelensky destacou que os diálogos com os parceiros da Europa continuarão nos próximos dias para definir uma posição comum antes de levá-la aos Estados Unidos.

“Nosso objetivo comum é uma paz sólida e duradoura, além de um acordo justo para encerrar a guerra”, declarou o presidente ucraniano.

Com essa iniciativa, Kiev e seus aliados esperam convencer os Estados Unidos a apoiar a exigência de Zelensky para que, antes das negociações formais, seja estabelecido um mecanismo que obrigue a Rússia a cumprir qualquer eventual acordo de paz.

A insistência do líder ucraniano nessa questão tem sido um dos pontos de atrito com Donald Trump, que defende que esse tema só deve ser discutido em uma fase posterior das negociações. A divergência levou a um desentendimento entre os dois na última sexta-feira, quando Zelensky deixou a Casa Branca sem assinar um acordo econômico proposto pelos Estados Unidos.

Enquanto isso, o ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Noel Barrot, alertou que “a linha de frente está constantemente se aproximando”. Segundo ele, “nunca o risco de guerra no continente europeu foi tão alto, porque há quase 15 anos a ameaça tem se tornado cada vez mais próxima de nós”.

Referindo-se aos encontros que ocorreram em Londres, Barrot afirmou que os países europeus estão cientes da gravidade da situação e reforçou a necessidade de uma resposta coordenada para garantir a segurança da região.

Fonte: NM

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Redação

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