Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky (à esquerda), e o presidente da Rússia, Vladimir Putin. — Foto: REUTERS/Alina Smutko/File Photo/Maxim Shemetov
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou que está disposto a manter conversas diretas com o líder russo, Vladimir Putin, para encerrar a guerra, que já dura quase três anos. As declarações foram feitas durante uma entrevista exibida nesta segunda-feira (4).
“Se esta é a única forma na qual podemos levar a paz aos cidadãos da Ucrânia e não perder gente, sem dúvida apostaremos nessa configuração”, declarou Zelensky ao jornalista britânico Piers Morgan.
O presidente ucraniano disse que pode negociar o fim do conflito por meio de vias diplomáticas, com a participação de outros países da Europa. Ao mesmo tempo, ele indicou que ainda não é o momento para aliviar as sanções impostas pelo Ocidente à Rússia.
“Se as sanções forem removidas, acredito que o risco de uma segunda invasão aumentará”, afirmou.
A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022. Desde então, o território ucraniano tem sido alvo de bombardeios constantes, enquanto o governo russo anexou ilegalmente regiões do país vizinho — ação que não foi reconhecida por organismos internacionais.
Vários países da Europa e os Estados Unidos forneceram ajuda financeira e armamentos para a defesa da Ucrânia. Nos últimos meses, Kiev também passou a atacar diretamente a Rússia, inclusive com o uso de mísseis norte-americanos.
Zelensky diz ter um “plano da vitória”, que inclui a entrada da Ucrânia na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), o reforço da defesa ucraniana e um pacote de dissuasão estratégica não nuclear para conter a Rússia.
Por outro lado, o governo dos EUA pode pôr em prática um plano diferente, que não estaria alinhado com a estratégia de Zelensky. A proposta foi elaborada pelo general Keith Kellogg, nomeado pelo presidente norte-americano, Donald Trump, como um enviado para acabar com o conflito.
Entre os pontos do plano de Kellogg estão
Especialistas afirmam que essa estratégia americana provavelmente resultaria na perda definitiva de territórios ucranianos para a Rússia.
Além disso, um veto temporário à entrada da Ucrânia na Otan atenderia aos interesses de Putin, que argumenta ter iniciado o conflito diante da possibilidade de Kiev ingressar na aliança.
Na visão do presidente russo, o Ocidente descumpriu uma promessa feita em 1990, segundo a qual a Otan não expandiria sua influência “nem uma polegada na direção do Oriente”.
Fonte: g1
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