“Outras pessoas podem fazê-lo sob os nossos auspícios, mas estamos empenhados em possuí-la, tomá-la e garantir que o [movimento islamita palestino] Hamas não a reocupa”, acrescentou Trump.
Pouco depois, o Hamas condenou as declarações do Presidente norte-americano.
“Condenamos as declarações de Trump sobre ‘comprar e possuir Gaza’, que refletem uma profunda ignorância sobre a Palestina e a região. Gaza não é uma propriedade que possa ser comprada e vendida, é parte integrante da nossa terra palestiniana ocupada”, disse Izat al-Rishq, um dirigente da ala política do Hamas.
Num comunicado divulgado pelo jornal ‘Filastín’, ligado ao movimento islamita, Al-Rishq salientou que a Faixa de Gaza “pertence ao seu povo e não o abandonará”.
A única forma de os palestinos abandonarem voluntariamente o enclave é se puderem regressar às casas nas cidades e vilas que Israel ocupou em 1948, acrescentou o dirigente.
“Tratar a questão palestiniana com a mentalidade de um agente imobiliário é uma receita para o fracasso, e o nosso povo vai frustrar todos os planos de deslocação e deportação”, disse Al-Rishq.
Na terça-feira, Trump propôs expulsar mais de dois milhões de pessoas que vivem na Faixa de Gaza e transformá-la numa “Riviera do Médio Oriente”, gerando protestos globais, sobretudo no mundo árabe.
O Presidente dos Estados Unidos anunciou a ideia numa conferência de imprensa conjunta com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que a saudou como “a primeira boa ideia” que ouviu sobre o que pós-guerra no enclave devastado.
Também no domingo, o Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, afirmou que ninguém tem o poder de expulsar os habitantes da Faixa de Gaza, rejeitando o plano de Trump.
“Ninguém tem o poder de expulsar o povo de Gaza da sua terra natal eterna, que existe há milhares de anos”, declarou, numa conferência de imprensa.
“Gaza, a Cisjordânia e Jerusalém Oriental pertencem aos palestinos”, insistiu Erdogan.
A guerra na Faixa de Gaza foi desencadeada por um ataque do Hamas em Israel em 07 de outubro de 2023, que fez cerca de 1.200 mortos e 250 reféns.
Em retaliação, Israel lançou uma operação militar em grande escala, que provocou mais de 47 mil mortos, na maioria civis, e a destruição da maioria das infraestruturas do enclave, segundo as autoridades locais, controladas pelo Hamas desde 2007.
O conflito também provocou cerca de 1,9 milhões de deslocados, de acordo com a ONU.
Fonte: NM
Não são somente as manobras do balé, nas pontas dos pés, ou os movimentos coordenados…
As seis dezenas do concurso 2.840 da Mega-Sena serão sorteadas a partir das 20h (horário…
O uso de substâncias alucinógenas na confecção de alimentos como doces e bolos pode mascarar um…
Após atingir seu menor valor em junho do ano passado, em torno de R$ 260,00,…
Áries (21/03 - 19/04) Sua sensibilidade está em alta, mas é essencial estabelecer limites para…
Na madrugada deste sábado (15), um homem identificado como P.S.P., de 36 anos, ficou ferido…
This website uses cookies.