Donald Trump (à esquerda) escolheu o senador republicano J.D. Vance para ser seu vice em 15 de julho de 2024. — Foto: Marco Bello/Rebecca Cook/Reuters
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quarta-feira (2) seu aguardado pacote de tarifas comerciais, batizado de “Dia da Libertação”, que estabelece sobretaxas recíprocas a produtos importados de todos os países com barreiras consideradas desproporcionais. A medida marca uma virada radical na política comercial americana e eleva a incerteza sobre os rumos da economia global.
As tarifas variam conforme o país, e chegam a até 49% no caso do Camboja, que cobraria dos EUA tarifas de 97%. O Brasil sofrerá sobretaxa de 10%.
“Hoje é o Dia da Libertação”, disse Trump em discurso, acrescentando que a data será lembrada como o dia em que a indústria americana “renasceu”. “Nossos contribuintes foram enganados por mais de 50 anos, mas isso não vai mais acontecer”, falou.
Trump criticou tarifas de importação aplicadas por outros países a produtos dos EUA, como os 10% cobrados pela União Europeia sobre veículos americanos. No entanto, ele não mencionou as tarifas elevadas dos próprios EUA, como os 25% sobre caminhões estrangeiros — em contraste com os 2,5% aplicados aos carros europeus.
O governo americano já anunciou uma tarifa de 25% sobre carros e autopeças importados, que entra em vigor após a meia-noite de quinta-feira (3).
O conceito de “tarifa recíproca” parte do princípio de equiparar os encargos: se o país A cobra 15% sobre um produto americano, os EUA aplicarão os mesmos 15% sobre o produto equivalente vindo desse país. No entanto, essa lógica ignora aspectos técnicos do comércio internacional e desconsidera compromissos firmados em acordos multilaterais. Para muitos analistas, esse modelo abre espaço para discricionariedade política e acirramento de disputas comerciais.
Trump afirma que suas tarifas visam igualar não apenas as tarifas, mas também barreiras não tarifárias impostas a empresas americanas, além de superávits comerciais considerados excessivos, taxas específicas e encargos por produto. Desde 13 de fevereiro, autoridades têm corrido para cumprir sua ordem de promover “comércio justo e recíproco”.
Fonte: IM/ML
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