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Mato Grosso do Sul tem aumento de 61% em número de MEIs ativos

Após se tornar microempreendedora, Valéria Cardoso Ferreira abriu um ateliê de costura e reparos em um shopping de Campo Grande – Marcelo Victor/Correio do Estado

Mato Grosso do Sul segue escalada de crescimento do número de microempreendedores individuais (MEIs), registrando aumento de 61,62% no período de cinco anos. Dados da Receita Federal divulgados pelo Sebrae-MS mostram que, até junho, o Estado acumulou 169.169 inscrições de MEIs, ante 104.669 em 2019.

Proprietária da Mamãe Quem Fez Brigaderia, Paula Fernanda Ribeiro de Carvalho, mãe de dois filhos, é uma das muitas que, com uma ideia de empreendimento, conciliou a correria da maternidade com a carreira, vendo no regime de microempreendedor individual uma possibilidade de crescimento.

“Em 2020, veio a pandemia e, com ela, a insegurança da continuidade dos serviços que prestava no meu trabalho com os doces. Esse foi um período difícil”, recorda a empreendedora, ao contar como decidiu se tornar MEI.

Diante do cenário pandêmico, ela relata que, ao estudar possibilidades, sentiu que precisava se reinventar.

“Foi então que resolvi fazer vendas por aplicativo. Para tanto, precisei sair da informalidade e regularizar minha atividade. Desta forma, eu fiz o [registro de] MEI, pois me encaixava nos critérios estabelecidos”.

Atualmente, a profissional da confeitaria desenvolve seu trabalho exclusivamente voltado para os docinhos de festa e ressalta que foi possível ampliar o negócio a partir da adesão ao regime empresarial.

“Com o [registro de] MEI, meu negócio começou a crescer. Acredito na importância dele para aqueles que estão iniciando suas atividades”, reforça Paula.

Trabalhando com estampa de sublimação na confecção de artigos como canecas e almofadas desde 2013, Valéria Cardoso Ferreira relata como começou a empreender: “Eu fazia almofadas promocionais e a demanda foi aumentando”.

A microempreendedora conta que nessa mesma época registrou-se como MEI, vindo posteriormente a migrar para o ramo de costura e ajustes de roupas, setor em que trabalha atualmente.

“Hoje tenho um estande de costura no shopping e, em razão do regime de negócio, consigo me organizar melhor”.

Valéria pontua que o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) possibilitou que ela realmente profissionalizasse sua atividade.

“Hoje posso, inclusive, imprimir com praticidade nota fiscal do meu serviço. Facilitou a abertura de conta e também pude contratar um funcionário”, conclui a microempreendedora

Fonte: Correio do Estado

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