Ícone de Coxim: Pé-de-cedro, imortalizado em música enfrenta desafios de sobrevivência

O Pé-de-cedro, uma árvore imortalizada na música e na história de Coxim pelo poeta Zacarias Mourão, enfrenta um momento delicado em sua existência, levantando preocupações sobre seu futuro.

Nos últimos meses, a saúde do Pé-de-cedro tem sido motivo de preocupação entre os moradores, com a perda de suas folhas e sinais evidentes de deterioração no tronco, sinalizando um possível declínio em sua vitalidade.

Para a comunidade coxinense, esta é uma notícia triste, pois o Pé-de-cedro é mais do que uma simples árvore, é um símbolo enraizado na identidade local.

Diante dessa situação, o vereador Abílio Vaneli (PT) agiu prontamente, solicitando à Secretaria de Desenvolvimento Sustentável do município uma avaliação da saúde da árvore por um biólogo especializado, em fevereiro deste ano.

O professor Valdir Y Silva reflete sobre a importância simbólica do Pé-de-cedro, destacando que sua relevância transcende sua condição física atual. Ele ressalta a necessidade de preservar sua memória na mente das gerações futuras, lembrando-o em sua glória passada, ao invés de um mero toco apodrecido na praça que leva seu nome.

Em 2006, uma tempestade causou danos significativos ao Pé-de-cedro, derrubando uma parte significativa da árvore. No entanto, o tronco removido na ocasião foi preservado pela prefeitura de Coxim.

Registros fotográficos evidenciam a rápida deterioração da saúde da árvore: em dezembro de 2023, ainda exibia folhas, mas em fevereiro deste ano, já estava completamente desprovida de vegetação e apresentava sinais visíveis de apodrecimento.

A árvore, plantada por Zacarias Mourão, tem 85 anos de existência, o que torna essencial uma avaliação detalhada por parte de especialistas para determinar seu estado de saúde e as medidas necessárias para sua preservação.

A comunidade de Coxim aguarda ansiosamente por essas análises, na esperança de que o Pé-de-cedro, mesmo em sua fragilidade, continue a inspirar e a representar a história e a identidade desta região tão querida.

Fonte: Maikon Leal