Foto: Maikon Leal
A história dos sul-mato-grossenses com os desastres naturais envolvendo o Rio Taquari remonta aos anos 60, quando o assoreamento desse rio, considerado por muitos especialistas como o maior desastre ambiental do Pantanal, começou a ser registrado. O problema, que parecia irreversível, tem apresentado sinais de mudança nos últimos anos, trazendo uma nova perspectiva para a preservação desse importante recurso hídrico.
Curiosamente, outro rio Taquari, situado no Rio Grande do Sul, tem protagonizado uma tragédia oposta. As enchentes recentes nesse rio têm devastado cidades gaúchas, com a maior cheia da história registrada em 150 anos, atingindo um nível de 33,35 metros e deixando imagens marcantes que ficarão na memória coletiva.
Essas situações levantam questionamentos sobre a relação entre os dois desastres ambientais. Para o ambientalista e doutor em Ecologia e Conservação pela UFMS, José Milton Longo, há sim paralelos a serem traçados, embora também existam diferenças significativas.
Segundo Longo, ambos os rios sofrem com a ação da gravidade, tendo suas nascentes em locais mais altos e as áreas impactadas em regiões mais baixas. Além disso, há claramente uma influência da ação humana, embora de formas distintas. Enquanto o Rio Grande do Sul enfrenta as consequências indiretas do aquecimento global, Mato Grosso do Sul lida com os efeitos diretos da atividade humana, como o desmatamento para a expansão da agropecuária.
A ocupação irregular das margens dos rios também é um fator relevante. No caso do Taquari gaúcho, contribui para agravar os danos causados pelas enchentes, aumentando o risco de perdas humanas e materiais.
Um estudo da Associação Brasileira de Recursos Hídricos revela a evolução alarmante da degradação na bacia do Alto Taquari, com taxas crescentes de desmatamento ao longo dos anos. Preservar as matas ciliares é uma medida fundamental para evitar o assoreamento dos rios, pois essas vegetações desempenham um papel crucial na regulação da vazão das águas e na retenção de sedimentos.
Além disso, Longo destaca a relação entre o ciclo da água e do clima, apontando para as mudanças climáticas como um fator que contribui para a instabilidade ambiental. O aumento das ondas de calor, secas e inundações representa uma ameaça não apenas para os rios Taquari, mas para todo o sistema hídrico, podendo desencadear crises significativas no abastecimento de água.
Diante desses desafios, torna-se essencial adotar medidas de preservação e manejo sustentável dos recursos hídricos, visando garantir a segurança ambiental e a qualidade de vida das comunidades afetadas.
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