A edição 2022 conta com mais de 300 competidores, sendo 40 carros, 83 UTVs e 58 motos.
Marcelo Gastaldi, da equipe Baja Tec, corre na categoria carros e diz que já conhecia Mato Grosso do Sul por causa do Rally dos Sertões. Ele e a equipe são de Manaus e conta com a experiência de ter participado de outro grande evento, como o Rally Dacar.
Depois de três etapas está em terceiro lugar na classificação geral e cita algumas características da pista em Mato Grosso do Sul. “Aqui o solo tem bastante salto, arenoso, por isso o percurso é rápido. Mas o que eu mais curto é o cascalhinho, o carro derrapa, dá mais emoção para mim”, conta.
Gabriel Boff, de 37 anos, da equipe Medel, do Rio Grande do Sul, conhece Mato Grosso do Sul desde a infância. A família tem propriedade rural em Chapadão do Sul. “Venho para Mato Grosso do Sul desde 1988. Estou realizando um sonho de infância, era meu desejo participar de um rally desse”, diz.
O piloto vai para a quarta etapa ocupando a 14ª colocação na classificação de carros. “Participar de uma competição como essa vai muito de conhecer os relevos do bioma. Você sabe o que vai e o que não vai encontrar. O trecho dos Sertões em Mato Grosso do Sul passa, por exemplo, por muitas plantações”.
Os pilotos saíram logo cedo do Autódromo Internacional, onde foi montada a Vila dos Sertões, para que os pilotos pudessem passar a noite. Segundo o diretor do autódromo, Leandro Moura, cerca de 2,5 mil pessoas entre competidores e organização estiveram no local na segunda-feira.
Os veículos partiram do autódromo com condução própria ou transportados para uma área localizada a cerca de 50 km de Campo Grande para a largada. O local não é divulgado com antecedência para que os pilotos não estudem o percurso e sejam surpreendidos com o trajeto.
