A primeira recomendação do dermatologista é não recorrer às tais “dicas caseiras”, que podem agravar o quadro de queimadura. “Algumas pessoas passam pasta de dente, que contém substâncias químicas e pode obstruir os poros da pele, desencadeando uma reação alérgica. Álcool também não é recomendável, pode até aliviar e refrescar na hora, mas resseca a pele e pode piorar a situação uma vez que remove o manto lipídico, que é a camada que protege a pele. Colocar compressas de chá, embora natural, não é bom devido ao chá ter toxinas que não são adequadas à pele e que também podem levar a um quadro alérgico. Outra dica que parece boa, mas não deve ser usada é colocar gelo. O gelo pode gerar uma vasoconstrição, diminuindo a irrigação de sangue para aquela região, fazendo com que o quadro piore a queimadura, uma vez que a temperatura local não baixa”, explica.
O correto a ser feito, em caso de queimaduras solares é manter uma boa hidratação. “Deve-se ingerir muito líquido para evitar a desidratação, não expor as áreas afetadas ao sol, usando roupa ou ficando na sombra e tomar banho e fazer compressas frios com água gelada, mas não com gelo, como já explicado”, orienta o médico. As loções pós-sol também podem ser usadas no alívio dos sintomas.
Em casos mais críticos, quando a pessoa sente dor ou desconforto, pode-se tomar algum anti-inflamatório ou analgésico, já prescrito por seu médico de confiança em situações anteriores.
Bolhas
Segundo o médico, é preciso tomar diversos cuidados nos casos em que a queimadura se torna uma bolha. O melhor a fazer é buscar uma orientação médica para uma avaliação minuciosa e prescrição dos cuidados mais adequados, que podem envolver aplicação de loções, curativos, higienização do local, uso de medicações, internação e outros cuidados mais específicos.
Proteja-se!
A exposição aos raios ultravioleta do sol tem efeito cumulativo com o passar dos anos, provocando não só o envelhecimento cutâneo, mas aumentando o risco de câncer de pele. Assim surgem as sardas, manchas e melasmas. “O filtro solar deve ser aplicado sempre meia hora antes e se expor ao sol e reaplicado a cada duas ou três horas. Esse hábito é importante para prevenir os cânceres de pele benignos e malignos”, diz.
Na sombra os mesmos cuidados devem ser adotados. “Os raios ultravioletas passam pelas nuvens, refletem na areia, na água e em superfícies claras e isso pode gerar uma refração, atingindo a pele”, explica. O mesmo ocorre dentro da água, quando a pessoa está dentro de uma piscina ou no mar. Por isso, o período mais adequado para exposição solar é antes das 10h e após às 16h, quando a intensidade é menor.
Escolha certa
O dermatologista explica que para se proteger, o filtro solar deve ter fator de no mínimo 30 e que é importante verificar na embalagem se o produto é aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o que garante que foi testado e aprovado para garantir efetividade na proteção contra o sol.
“Hoje existe uma grande variedade de protetor solar, o que permite escolher aquele que mais se adequa ao seu tipo de pele e necessidade. Tem produtos que ajudam no controle da acne, com toque seco, em gel, em creme, em loção, com aplicação em spray, em loção e até maquiagem com proteção solar. Então, é possível ter uma boa adaptação”, ressalta.
Também é importante usar chapéu ou boné e óculos solares. Para quem deseja uma proteção maior, existem camisetas desenvolvidas com tecnologia de proteção UVA e UVB disponíveis no mercado, que são uma ótima opção principalmente para crianças.
Artificial
Segundo Habermann, a Anvisa proibiu em 2009 as câmaras de bronzeamento artificiais em todo o Brasil, porém, alguns estados brasileiros liberaram o uso do equipamento. O médico considera um grande retrocesso o uso dessas câmaras. “A exposição às lâmpadas dessas câmaras pode causar sérios danos para a saúde, incluindo o câncer de pele. Além disso, há o risco de queimaduras, ferimentos cutâneos, envelhecimento precoce da pele e lesões oculares. Então, eu não recomendo este tipo de bronzeamento”, enfatiza.
Para quem quer manter um bronzeado saudável, o ideal é seguir as recomendações do dermatologista, respeitando os horários mais indicados de exposição solar, o fator mínimo de proteção, o período correto de reaplicação e uma boa hidratação. Se a ideia é estar com a cor da estação, mas sem correr o risco de uma queimadura, há ainda os autobronzeadores, que aprovados pela Anvisa e seguindo as orientações do fabricante, podem ser uma boa alternativa para quem não é fã de praia e piscina.
Fonte: NM
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