Segundo a terapeuta canadense Morgan Pommells, ouvida pelo portal Oprah Daily, conviver com familiares tóxicos pode ter efeitos emocionais profundos e duradouros. E muitas vezes, identificar que se está nesse tipo de relação é o primeiro desafio. “A toxicidade costuma ser mascarada por hábitos ‘normais’ da convivência familiar, mas seus impactos podem minar a autoestima e comprometer a saúde mental”, afirma.
Abaixo, veja os principais sinais que caracterizam relações familiares tóxicas:
1. Culpar sempre o outro
Um dos indícios mais claros de toxicidade é a incapacidade de assumir responsabilidade por erros. “Pais, irmãos ou outros familiares que sempre culpam os outros por tudo que dá errado, inclusive você, estão evitando responsabilidade emocional — e isso é um grande alerta”, destaca a terapeuta.
2. Comportamentos passivo-agressivos
Indiretas, sarcasmo, revirar os olhos ou emitir suspiros de desaprovação são atitudes que, apesar de sutis, revelam hostilidade. A passividade agressiva corrói a comunicação e dificulta a resolução de conflitos.
3. Desrespeito a limites
Limites saudáveis são essenciais em qualquer relação. Se você pede, por exemplo, para não receber ligações durante o expediente e a solicitação é ignorada, isso revela uma falta de respeito. “Famílias tóxicas frequentemente ultrapassam esses limites, mesmo quando são claros”, diz Pommells.
4. Manipulação emocional
Em famílias tóxicas, é comum que os pais ou parentes tentem controlar o comportamento dos filhos por meio de chantagem emocional, ameaças ou fazendo-os se sentirem culpados. Esse tipo de manipulação mina a autonomia e pode causar insegurança crônica.
5. Gaslighting
Essa forma de abuso psicológico envolve negar ou distorcer a realidade da outra pessoa, fazendo-a duvidar de si mesma. É o caso de um parente afirmar que determinado episódio “nunca aconteceu” ou que você está “inventando como sempre”. “O gaslighting é muito comum em lares onde os sentimentos e experiências são invalidados”, alerta a especialista.
6. Agressividade verbal ou física
Ofensas, gritos, intimidações físicas ou até mesmo agressões são sinais evidentes de violência doméstica. Muitas vezes, esse comportamento é normalizado dentro da família — o que torna o reconhecimento ainda mais difícil. “Não há justificativa para violência em nenhuma circunstância”, enfatiza a terapeuta.
Quando buscar ajuda?
Especialistas recomendam procurar acompanhamento psicológico caso você se identifique com esses padrões. Também é possível estabelecer limites firmes, manter distância segura ou, em casos extremos, romper vínculos com familiares abusivos. O importante é proteger sua saúde mental e garantir um ambiente seguro para si.
Fonte: NM
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