Lei da cadeirinha: veja as novas regras para o transporte de crianças

O Dia das Crianças, celebrado no dia 12 de outubro, está chegando. Por isso, vale lembrar que o transporte dos baixinhos é coisa séria e deve ser realizado de forma adequada.

A utilização dos dispositivos de retenção ocorre de acordo com a faixa etária, altura e peso das crianças.

“Há modelos específicos de bebê conforto, cadeirinhas e assentos de elevação, nos quais as crianças devem ser transportas ao longo de toda a viagem, pois são primordiais para a segurança”, explica coordenador de Operações da CCR AutoBAn, João Moacir da Silva, em comunicado à imprensa.

“Os pais e demais passageiros do veículo também devem dar o exemplo e sempre viajar com o cinto de segurança”, acrescenta.

Segundo a nova lei sobre o assunto, que entrou em vigor em 2021, as crianças com idade inferior a dez anos que não tenham atingido 1,45 m de altura devem ser transportadas nos bancos traseiros com o dispositivo adequado.

Confira os modelos para cada faixa etária:

Bebê conforto ou conversível: crianças com até um ano de idade ou com peso de até 13 kg – conforme limite máximo definido pelo fabricante do dispositivo.

-Cadeirinha: crianças com idade superior a um ano e inferior ou igual a quatro anos ou com peso entre 9 a 18 kg – conforme limite máximo definido pelo fabricante do dispositivo.

-Assento de elevação: crianças com idade superior a quatro anos e inferior ou igual a sete anos e meio ou crianças com até 1,45 m de altura e peso entre 15 a 36 kg – conforme limite máximo definido pelo fabricante do dispositivo.

-Cinto de segurança do veículo: crianças com idade superior a sete anos e meio e inferior ou igual a dez anos ou com altura superior a 1,45m.

Multa

A multa para o motorista que desrespeitar as regras continua sendo gravíssima, no valor de R$ 293,47 e sete pontos na carteira.

Atenção ao bem-estar das crianças

O coordenador de Operações da CCR AutoBAn também destaca que o planejamento de uma viagem é fundamental para garantir a tranquilidade e conforto das crianças.

“É importante checar os recursos disponíveis no trajeto, como postos de serviços e bases de apoio das concessionárias, e programar paradas necessárias para que os pequenos possam se alimentar e utilizar sanitários”, destaca.

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Redação

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