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Focos de incêndio reduzem 50% neste ano em Mato Grosso do Sul

Foto: Alvaro Rezende

Focos de incêndio reduziram 50% de janeiro a junho de 2022 em Mato Grosso do Sul, em comparação ao mesmo período de 2021, de acordo com o comandante do Corpo de Bombeiros Militar (CBMMS), Hugo Djan Leite.

Conforme noticiado pelo Correio do Estado, 1.002 focos foram registrados entre janeiro e junho de 2021 no Estado, sendo 785 no bioma Cerrado e 217 no Pantanal sul-mato-grossense.

Portanto, o número de focos contabilizados neste ano de 2022 é de aproximadamente 500.

De acordo com o painel de monitoramento de focos de fogo ativo, no mês de maio de 2022, o risco de fogo é baixo, médio e alto na região pantaneira; baixo na Mata Atlântica; e médio, alto e crítico no Cerrado.

O comandante Djan ressaltou que a situação está sob controle neste ano em Mato Grosso do Sul, que não há nenhum incêndio grandioso até o momento e que a expectativa é que não haja grandes queimadas nesta estação de inverno.

“Teremos incêndio sim, encararemos as grandes estiagens como fizemos no ano passado, [mas] a minha visão é que não existam mais as grandes queimadas e os grandes incêndios”.

Apesar da estabilidade, o Pantanal é a área mais crítica de queimadas em Mato Grosso do Sul por conta do difícil acesso.

“Tem regiões no Pantanal que a gente demora 20/22 horas de estrada de chão pra conseguir alcançar o local. O único problema que a gente tem no combate ao incêndio no Pantanal é o tempo de resposta, é o acesso, porque quando a gente chega lá a gente resolve. A questão do acesso é que a nossa grande dificuldade”.

Proibido

Queimas controladas estão proibidas até 31 de dezembro de 2022 no Pantanal. A decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE).

Com isso, todo e qualquer tipo de manejo de fogo, inclusive queimada autorizada, estão suspensas até o fim do ano. A medida vale para todos os 79 municípios de Mato Grosso do Sul.

Durante o período, a emissão de novas permissões para queimas autorizadas na região também está suspensa.

Portaria do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) afirmou que a medida foi tomada considerando os graves riscos ambientais referentes à perda de controle do fogo em decorrência das condições climáticas.

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