Depois de vexame, Dorival Júnior é demitido da seleção brasileira

Um ano depois de assumir o cargo, Dorival Júnior não é mais técnico da seleção brasileira e a Confederação Brasileiro de Futebol (CBF) já tem alvos definidos.

Ex-São Paulo e Flamengo, o treinador não aguentou a pressão após vexame histórico diante da Argentina na última terça-feira (25), em Buenos Aires. Com a derrota, Ednaldo Rodrigues, presidente da entidade, marcou uma reunião com Dorival para esta sexta-feira (28), onde foi definido o desligamento do técnico.

Segundo informações, Carlo Ancelotti, técnico italiano multicampeão e atualmente no Real Madrid, já teria sido contatado pela confederação, o que foi negado por ele mesmo em coletiva de imprensa, nesta sexta.

“Tenho muito carinho pela torcida brasileira e seus jogadores, mas tenho contrato com o Real Madrid. O contrato é claro. Não houve nenhum contato entre a Federação (CBF) e eu nos últimos dias e o meu foco está no clube”, afirmou.

Esta não é a primeira vez que a entidade que comanda o futebol nacional demonstra interesse na vinda de Ancelotti para comandar a seleção brasileira. Em dezembro de 2023, Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, chegou a anunciar que o profissional chegaria para ser o treinador.

Além dele, Jorge Jesus, ex-Flamengo e hoje no Al-Hilal (Arábia Saudita), também é um dos cotados, mas só assumiria a seleção brasileiro após a disputa da Copa do Mundo de Clubes, o “Super Mundial”, que será realizado entre junho e julho.

Desde o término da campanha do Brasil na Copa do Mundo de 2022, quando Tite deixou o cargo, a seleção já teve três técnicos: Ramon Menezes, Fernando Diniz e Dorival. Em 16 partidas, Dorival venceu sete, empatou sete e perdeu duas, com 25 gols marcados e 17 sofridos.

A um ano do próximo Mundial, a canarinho vive uma fase turbulenta coletiva e individualmente, e tenta reencontrar o caminho das vitórias e do bom futebol. Atualmente, está em quarto lugar nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, restando apenas quatro jogos para o fim da classificatória.

Fonte: Estadão Conteúdo