Alexandre de Moraes havia mandado bloquear o X em agosto - Arquivo/Fotomontagem
O desbloqueio da plataforma X, do magnata Elon Musk, foi autorizado pelo ministro Alexandre de Moraes nesta terça-feira (8) em todo o território nacional.
Ele determinou que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) tome as providências para a plataforma voltar ao ar.
Na decisão, Moraes disse que o retorno se justifica devido ao cumprimento integral da legislação brasileira e da “absoluta observância às decisões do Poder Judiciário, em respeito à soberania nacional”.
A rede social estava suspensa pelo STF desde 30 de agosto devido ao descumprimento de ordens judiciais.
Nas últimas semanas, a rede social atendeu às exigências impostas pelo STF: pagou as multas impostas por descumprimento de decisões judiciais, cumpriu as ordens de bloqueio de contas que disseminavam desinformação e indicou uma representação legal do ‘X’ no Brasil.
Antes da decisão, a Procuradoria-Geral da República (PGR) manifestou nesta terça-feira (8) ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), seu apoio ao desbloqueio da rede social X (antigo Twitter) no Brasil.
Em parecer enviado ao STF, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, declarou que, com o pagamento das multas pendentes, não há mais justificativa para manter o bloqueio da plataforma.
Gonet afirmou que os motivos que levaram à suspensão do X foram superados e que, no momento, não há razões legais que impeçam o funcionamento da empresa no país.
Agora, cabe ao ministro Alexandre de Moraes decidir sobre o retorno da rede social.
Além do bloqueio, o X foi multado por não cumprir decisões do STF, incluindo a suspensão de perfis e tentativas de burlar o bloqueio imposto à plataforma.
A rede social foi obrigada a pagar um total de R$ 28,6 milhões em multas, o que atrasou a análise sobre seu retorno.
Segundo Moraes, o valor foi inicialmente depositado em uma conta judicial errada, apesar de a plataforma ter sido informada da conta correta.
O X alegou que o pagamento foi feito por meio de uma guia de depósito judicial emitida pela Caixa Econômica, conforme orientação do STF.
Em Mato Grosso do Sul, na 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos de Campo Grande, há também uma ação contra a plataforma. A Associação de Defesa do Consumidor de Mato Grosso do Sul (Adecon-MS) pede indenização de R$ 190 milhões à empresa do bilionário.
Ainda não há decisão final no processo.
Fonte: CE/ML
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