Um homem caminha ao lado da estátua do escritor brasileiro Carlos Drummond de Andrade que usa máscara protetora no primeiro dia de uso obrigatório de máscaras na cidade do Rio de Janeiro, em meio ao surto de doença por coronavírus (COVID-19), na praia de Copacabana
Os casos de covid-19 nas Américas aumentaram 10,4% na semana passada em relação à anterior, mas os países da região precisam prestar atenção também à expansão de outros vírus respiratórios, alertou nesta quarta-feira (1°) a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). As Américas registraram mais 1.087.390 casos de covid-19 e 4.155 mortes na semana passada.
Os casos na América do Sul aumentaram 43,1%, o maior salto na região, enquanto o maior aumento de mortes relacionadas à covid-19 foi na América Central, com 21,3% de alta, informou a Opas em entrevista coletiva, acrescentando que os casos na região vêm crescendo nas últimas seis semanas.
Outros vírus respiratórios, como influenza, varíola do macaco e hepatite viral, também estão aumentando, e os países precisam prestar muita atenção a essas doenças também, disse a diretora da Opas, Carissa Etienne. “O vírus da gripe está circulando novamente, e não apenas durante a estação da gripe tradicional”, afirmou. “Os países devem expandir a vigilância para monitorar outros vírus respiratórios, não apenas o da covid-19”, enfatizou.
México e Peru têm registrado maior número de casos de gripe do que o esperado, e Argentina, Chile e Uruguai relataram mais hospitalizações do que o habitual devido ao vírus.
A Opas advertiu que muitos lugares poderiam enfrentar a dupla ameaça de um surto de influenza junto com um aumento dos casos de covid-19, “o que representará um risco adicional para profissionais de saúde, idosos e mulheres grávidas”.
O aumento de eventos climáticos extremos, como furacões, chuvas fortes e inundações em muitas partes das Américas, é outra pressão para os serviços de saúde na região, disse Carissa Etienne.
A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos e o Sistema de Integração da América Central esperam ver mais tempestades do que a média neste ano, disse a Opas, especialmente no Atlântico, no Golfo do México e no Caribe.
“Isso é preocupante, pois basta apenas uma tempestade grande para destruir o sustento das pessoas, prejudicar nossos sistemas de saúde e levar a inúmeras vidas perdidas”, disse a diretora da Opas. “Devemos nos preparar cedo para não sermos pegos desprevenidos.”
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