Cartão estava "engomado" com cocaína - Foto: Divulgação / Polícia Federal
Pesquisa divulgada pela Serasa Experian revela que seis sul-mato-grossenses foram vítimas de tentativa de fraude de identidade por hora no mês de janeiro deste ano. No total, esse tipo de crime somou 4.211 registros, conforme o indicador da entidade.
A fraude de identidade é quando um golpista tenta se passar por outra pessoa para obter alguma vantagem como comprar, transferir dinheiro, abrir contas ou solicitar empréstimos em nome de terceiros. O objetivo dos criminosos reflete no fato de que a maioria dos golpes envolveu o segmento de bancos e cartões de crédito.
Para isso, o criminoso precisa ter acesso a dados da vítima como CPF, RG, CNH, endereço ou dados bancários, por exemplo.
O grande problema é que, nos últimos anos, intensificou-se o uso de plataformas digitais que armazenam os dados pessoais de clientes e, consequentemente, houve aumento no vazamento de informações.
“É fundamental que o consumidor tenha muita atenção com seus dados pessoais e as empresas devem investir em soluções de autenticação e prevenção à fraude, além de conscientizar seus clientes divulgando informações e orientações seguras”, diz o diretor de Produtos de Autenticação e Prevenção à Fraude da Serasa Experian, Caio Rocha.
Na visão segmentada do levantamento, é possível identificar que a maioria das vítimas tem entre 36 e 50 anos. Na sequência, aparecem vítimas com idade entre 26 e 35 anos.
Um dos tipos mais comuns de fraude de identidade ocorre por meio de técnica chamada ‘phishing’, que consiste em enganar a pessoa para que ela compartilhe dados como senhas e números de cartões de crédito.
O termo faz referência à palavra em inglês fishing, que significa pescaria. O método consiste justamente em tentar fisgar a vítima, ou seja, fazer a pessoa morder a isca lançada pelo golpista.
As vítimas, normalmente, recebem e-mail ou mensagem de texto imitando uma organização em que confiam como, por exemplo, bancos ou órgãos do governo.
O tom da mensagem costuma ser alarmista para assustar a vítima e não deixá-la raciocinar direito, exigindo uma ação imediata. Junto, a mensagem traz um link para levar a vítima a um site imitando uma página legítima daquela organização.
O ato de clicar no link seria a ‘mordida’ na isca, pois é dessa forma que o golpista consegue os dados da vítima. Na página, o criminoso coloca um campo para que a pessoa informe um login com usuário e senha. Se isso for feito, os dados vão diretamente para os criminosos, que utilizarão para roubar identidade, contas bancárias ou até mesmo vender essas informações no mercado clandestino.
Um golpe muito comum é enviar uma oferta incrível para adquirir um produto. Assim, quando a pessoa preencher os dados cadastrais e de pagamento, imaginando estar fazendo uma boa compra, ela está apenas tendo seus dados roubados.
Essa é uma modalidade em que o criminoso cria uma ‘nova identidade’, usando dados de pessoas reais. Os fraudadores conseguem criar um ‘personagem’, combinando um CPF inativo ou de pessoa falecida com um nome real.
Dessa forma, os golpistas conseguem solicitar empréstimos, linhas telefônicas e outros produtos. Ainda, conseguem abrir contas em bancos, especialmente os digitais.
Nessa modalidade de golpe, o criminoso se passa por vendedor ou prestador de serviços, enviando um boleto falso para a vítima, por e-mail, mensagem ou WhatsApp.
A mensagem diz que o boleto está atrasado e que a pessoa deve pagar. Os dados são obtidos de forma ilegal, através do vazamento de dados de empresas com as quais essas pessoas estão relacionadas, como operadoras de internet, por exemplo.
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