Fachada das lojas Americanas Express na Avenida Paulista, zona sul da capital — Foto: Itaci Batista/Estadão Conteúdo/Arquivo
Na petição inicial, os advogados Marcelo Neumann Moreiras Pessoa e Patrícia Shima argumentam que a empresa loca um dos espaços do centro comercial desde sua inauguração, em 2013. O contrato deve vencer em agosto e a Americanas quer renová-lo por cinco anos, reduzindo o valor para R$ 15 mil.
Atualmente, a loja paga R$ 23,5 mil e mais 2,2% do faturamento bruto mensal. Logo, o valor do aluguel é variável. Em janeiro deste ano, foram pagos R$ 43,7 mil. O menor montante pago, dentre os comprovantes apresentados, foi em novembro de 2022, de R$ 30,7 mil.
“Insta salientar o enorme prejuízo da autora/locatária [Americanas] caso não haja a renovação do presente instrumento, posto que certamente haveria a perda de clientela formada no decorrer de quase uma década de atividades no local, sem considerar a possibilidade da ré/locadora [Calila Administração e Comércio, controladora Shopping Bosque dos Ipês] oferecer o ponto a uma concorrente da autora/locatária, agravando ainda mais este possível prejuízo”, pontuam os advogados.
Para convencer a juíza Sueli Garcia, Neumann e Patrícia argumentam que, caso a Americanas seja obrigada a deixar a loja, o shopping enfrentaria as agruras de locar o espaço para uma concorrente, correndo o risco de perder clientes.
“Importante frisar, também, o significativo investimento da locatária na loja, usando de diversos meios para atrair a clientela, sendo certo que, sem a renovação, a autora terá de arcar com todos os ônus e inconveniências de um novo contrato de locação, bem como novos investimentos na loja, novos métodos de divulgação, dentre outros encargos”, asseveram
A defesa da Americanas ainda destaca que o setor de shoppings, assim como o comércio em geral, amargou prejuízos durante a crise econômica da pandemia de Covid-19 e está em recuperação após o arrefecimento da doença. Os advogados concluem que a empresa aceita participar de audiência de conciliação com a Calila.
A ação renovatória de locação de imóvel não residencial combinado com revisional foi protocolada em 10 de fevereiro. Até o momento, a magistrada ainda não deliberou sobre o pedido.
As Lojas Americanas, atualmente em recuperação judicial, tem dívidas com 49 empresas de Mato Grosso do Sul, que somam quase R$ 30 milhões. Entre os credores listados no processo judicial, está a Energisa.
As Americanas devem pouco mais de R$ 20 mil para a concessionária de energia de Mato Grosso do Sul. O valor é irrisório considerando que a rede tem mais de 20 lojas em todo o Estado.
No início de fevereiro, a Americanas solicitaram à Justiça uma proteção contra o corte no fornecimento de energia elétrica, telefone e internet das lojas. O pedido também foi acolhido pela Justiça do Rio de Janeiro.
Um homem de 48 anos foi preso após ser flagrado praticando ato obsceno dentro de um…
O número de mortos em Mianmar após o terremoto saltou para 1.002, segundo divulgado pela…
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) vai decidir na próxima semana se dará aval a…
A Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul verificou que houve um erro de identificação…
Áries (21/03 - 19/04) A Lua Nova em seu signo traz energia para alcançar seus…
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta sexta-feira, 28, a bandeira tarifária verde…
This website uses cookies.